SÃO PAULO – Com o aumento dos investimentos no setor de habitação, o Banco do Brasil anunciou que estuda criar novas linhas de crédito imobiliário para pessoas físicas e jurídicas.

De acordo com a assessoria de imprensa do banco, a criação de uma modalidade já foi aprovada. No entanto, as diretrizes e condições ainda estão sendo definidas.

Segundo o órgão, a modalidade aprovada, chamada de “home equity” pode se assemelhar a uma hipoteca e o valor do financiamento pode ser de até 50% do valor do imóvel. Porém, o BB, por meio de sua assessoria, enfatizou que todas as condições, como prazos, juros e valor da concessão, ainda estão sendo estudadas.

Por isso, ressalta o banco, as linhas ainda não estão disponíveis para o consumidor nas agências. O banco deve anunciar em breve as especificidades da linha.
 
Concessão de crédito
No ano passado, a Caixa Econômica Federal ofertou R$ 45 bilhões em crédito habitacional  –  o valor é quase o dobro do ofertado no ano anterior (R$ 23 bilhões).

O financiamento imobiliário vem ganhando destaque cada vez maior, não só pelo aumento do valor oferecido pelos bancos, mas também por conta do aumento do valor médio financiado por eles.

De acordo com dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o valor médio concedido em 2009 ficou em R$ 123 mil, quantia 22% maior que o registrado em 2008. Segundo a entidade, esse montante só vem crescendo, desde 2006.

Crédito habitacional é destaque em 2010
O financiamento imobiliário é o tema da vez neste ano. Com o cenário econômico mais estável aliado aos investimentos públicos no setor habitacional voltado à baixa renda, os bancos privados também começam a aumentar a oferta de crédito.

De acordo com o último levantamento do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), apenas no estado paulista, a compra de imóveis por meio de financiamentos de outros bancos, que não a Caixa Econômica Federal, cresceu 355% em outubro, frente a setembro.

Naquele mês, 9,28% dos contratos de compra de imóveis eram de financiamento com outros bancos.

InfoMoney
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