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O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci-PR, obteve excelentes resultados com a execução da Operação Veraneio 2013-2014. Durante os 25 dias de trabalho, os agentes fiscais lavraram 1096 autos de constatação. A operação, realizada de 20 de dezembro a 13 de janeiro, teve o combate ao exercício ilegal da profissão como foco principal. A ação obteve apoio das prefeituras de Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Paranaguá.

O balanço da Operação Veraneio, divulgado pelo departamento de fiscalização do Creci-PR, apresentou os seguintes dados: 217 autos de constatação regular, 206 autos irregulares, 361 diligências, 79 autos regulares eletrônicos, 49 autos de infração, 56 autos de exercício ilegal da profissão e 128 notificações.Para promover de forma eficiente a ação, o Conselho deslocou 12 agentes fiscais e 04 funcionários para o litoral. Além de intensificar o combate ao exercício de contraventores, o Creci-PR promoveu também a distribuição de folders institucionais, montou tendas para atendimento aos veranistas e manteve a Delegacia de Matinhos aberta em horário especial.

O Creci-PR e as prefeituras de Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná apreenderam 154 placas irregulares com anúncios de imóveis. Estes materiais, deixados em vias públicas, são normalmente utilizados por contraventores. A ação teve o objetivo de coibir o exercício ilegal e diminuir a poluição visual das cidades.

A partir de julho de 2014, o documento deve estar disponível on-line

Para agilizar as transações que envolvem imóveis, a lei 11.977/2009 prevê que todos os registradores terão de contar com plataforma on-line para o registro. Válida para todos os estados, a lei determina que o documento deve migrar para versão eletrônica até 8 de julho de 2014.

A pouco mais de seis meses do prazo, o Paraná está preparado para a mudança. De acordo com o diretor de registro de Imóveis da Associação Nacional dos Registradores no Paraná (Anoreg-PR), João Carlos Kloster, há tranquilidade para cumprir a data no estado. Ele diz que a medida vai facilitar a compra e venda de imóveis.

“Digamos que eu esteja em uma cidade, mas queira comprar imóvel em outra. Atualmente, eu precisaria ir até o registro de imóveis do município onde fica o imóvel que para solicitar a matrícula e verificar se o bem está em dia, se não há pendências nem processo judicial, e se ele tem realmente a metragem e área construída anunciadas”, exemplifica Kloster. “Com o registro eletrônico, qualquer pessoa poderá fazer esse trâmite pela internet, já que essas informações são públicas”, observa.

Depois de baterem um novo recorde entre janeiro e dezembro de 2013, quando os financiamentos imobiliários alcançaram R$ 109,2 bilhões, registrando aumento de 32% em relação ao ano anterior, o mercado de crédito imobiliário deve apresentar crescimento significativo nos próximos anos, de acordo com estimativas da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

O crédito deve saltar dos atuais 8,1% do PIB (Produto Interno Bruto) para cerca de 15% a 20% nos próximos cinco anos. Números como a manutenção da renda e baixo índice de desemprego e de inadimplência, que vem sendo revelados nos últimos dias, são alguns dos incentivadores para a continuidade da busca do crédito para esta finalidade. Além disso, a oferta de crédito com juros mais baixos em relação às demais modalidades de empréstimos tende a manter a atratividades para esta categoria de crédito.

Para o presidente da entidade, Octávio de Lazari Júnior, o mercado brasileiro se diferencia do norte-americano e europeu, e por isso não mostra sinais de uma bolha imobiliária. "O brasileiro por natureza compra o imóvel para morar e a maior parte troca a despesa de aluguel por uma despesa de financiamento de imóvel”, avalia.

A alta dos preços dos imóveis prontos registrou uma desaceleração em 2013, mas mesmo assim continuou na casa dos dois dígitos nas principais cidades do País. O índice Fipe Zap, que mede o preço médio anunciado para venda do metro quadrado em sete cidades brasileiras, subiu 12,7% no ano passado, um ponto a menos do que em 2012. Já o índice ampliado, que mede 16 municípios, subiu 13,7%.

Apesar da desaceleração registrada nos números anuais, os dados mensais mostram que no segundo semestre uma nova aceleração já começou a ser sentida. De acordo com o economista da Fipe, Eduardo Zylberstajn, a curva ascendente está fortemente ligada aos dados de emprego e renda do País, que mostraram melhora na vida dos brasileiros com crescimento reais de renda.

Foi assim que o Rio de Janeiro, que já tem o metro quadrado mais caro do País, segundo o índice Fipe Zap, viu os preços subirem nominalmente 15,2%. Esse resultado é creditado ao crescimento da renda da população, que subiu 6% acima da inflação nos 12 meses encerrados em novembro. Em Porto Alegre, em termos reais, a renda cresceu mais do que o preço dos imóveis, reflexo do mercado de trabalho bastante aquecido e taxa de desemprego de 2 6%.

Mas foi em Curitiba que os preços explodiram. Subiram mais de 37% entre 2013 e 2012. De acordo com Zylberstajn, o resultado foi em boa parte uma correção, já que no ano anterior os preços haviam caído na cidade, enquanto subiram no restante do País.

 

O Clube Atlético Paranaense prevê para o dia 26 de março de 2014 a reinauguração do seu estádio, a Arena da Baixada, que está sendo preparada para sediar quatro jogos da primeira fase da Copa de 2014. As instalações remetem a uma arena multieventos, com cobertura metálica que protegerá 100% das cadeiras, infraestrutura de última geração, espaços para imprensa e amplos vestiários.

A arena terá capacidade para 43 mil espectadores, podendo receber até 60 mil pessoas, com a utilização do gramado, para outros tipos de eventos. Em frente ao estádio, está previsto um centro comercial com área gastronômica, acessível pelo sistema de transporte público.

Onde fica o terreno de um antigo colégio será construído um prédio de 4 mil m2 que abrigará o centro de imprensa e a área de hospitalidade durante a Copa. Depois, o espaço será usado para eventos. O custo estimado da reforma do estádio é de R$ 265 milhões.

Para receber a Copa a prefeitura de Curitiba está investindo em obras de revitalização e sinalização de ruas, de melhoria do transporte coletivo e infraestrutura turística. Somadas as seis obras de mobilidade do PAC da Copa e os títulos de Potencial Construtivo, destinados às obras de reforma e ampliação da Arena da Baixada, a participação do município ultrapassa R$ 340 milhões em recursos próprios.

Parte dos investimentos será destinada à implantação da linha direta (Ligeirão) Eixo de Transporte Norte/Sul, desalinhamento de estações-tubo entre o Terminal da Santa Cândida e a Avenida Munhoz da Rocha; obras de revitalização e infraestrutura viária no bairro da Água Verde e ainda a instalação da estruturas temporárias nos arredores da Arena. A Praça Afonso Botelho, em frente ao estádio, passará por ampla reforma.

“A cidade ganha nova roupagem em função das obras da Copa. As intervenções ocorrem em pontos de grande demanda da população”, comenta o secretaria Municipal Extraordinária da Copa do Mundo da Fifa 2014, Reginaldo Luiz dos Santos Cordeiro.