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SÃO PAULO - A visão geral otimista do setor imobiliário brasileiro amparada pelo plano do Governo para solucionar em 15 anos o déficit habitacional de cerca de 7,9 milhões de unidades não ignora a grande quantidade de trabalho à frente de incorporadoras e construtoras de imóveis.

Em Painel do Setor Imobiliário, realizado pela parceria Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) e BM&F Bovespa, na segunda-feira (8), ao mesmo tempo em que pareceram claras as oportunidades no atendimento ao público da baixa renda, também ficaram no ar desafios para consolidar a nova tendência da construção.

SÃO PAULO - Além de tendência, a consciência ecológica e a preocupação com a sustentabilidade do planeta também equivalem à economia, quando o assunto é design de interiores, segundo informa a arquiteta Fernanda Pinheiro.

De acordo com ela, optar por fibras naturais, em vez de madeira maciça, ou por couros sintéticos, no lugar do natural, por exemplo, pode resultar em uma economia de 10% a 15% nos gastos com decoração.

"Biodesign, materiais certificados e consciência ecológica são cada vez mais demandas importantes, exigidas pelas pessoas que querem decorar, reformar ou construir", disse a arquiteta.

Outras soluções
Ainda segundo Fernanda, soluções para consumir menos energia, como o aquecimento solar, materiais recicláveis e produtos que não explorem o extrativismo irresponsável estão em voga e cada vez mais serão itens obrigatórios em projetos de arquitetura.

De olho na queda de rentabilidade dos fundos de pensão, o governo pretende afrouxar as regras para aplicação do patrimônio de R$ 440 bilhões das entidades de previdência complementar. Apesar de avaliar que a trajetória de queda da taxa de juros não traz risco sistêmico aos fundos, os ministérios da Previdência e da Fazenda já discutem um novo critério para enquadrar seus investimentos.

O objetivo é permitir que os fundos corram mais risco em busca de maior retorno, mas que assumam mais responsabilidade pelas decisões de investimento. A Folha apurou que a previsão é fechar os estudos em dois meses e oficializar as mudanças em resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional) até o final de setembro.

A proposta em análise prevê a criação de um novo limite para aplicação no mercado imobiliário. Hoje, os fundos não podem investir mais que 8% em imóveis, incluindo fundos de investimento imobiliários.

SÃO PAULO - Os empresários da construção civil estão menos pessimistas em relação ao desempenho da economia e de suas empresas, diante do atual cenário econômico desfavorável, em boa parte devido à série de medidas governamentais favoráveis ao setor, como a recente desoneração dos materiais de construção e o programa Minha Casa, Minha Vida.

Isso é o que comprova a 39ª Sondagem da Construção, realizada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e pela FGV Projetos em maio, com 241 empresários da construção de todo o País.

Segundo a pesquisa, que é trimestral, em uma escala de 0 a 100 (valores abaixo de 50 são interpretados como desfavoráveis e acima de 50, como otimistas), a confiança com relação ao desempenho das empresas ficou em 45,9 pontos, o que denota uma alta de 9,9% ante a última sondagem, realizada em fevereiro.

SÃO PAULO - O programa habitacional do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, começa a ser debatido pelo Senado, na próxima terça-feira (9). A proposta é um dos destaques na pauta da casa nesta semana.

Transformado em Projeto de Lei de Conversão (11/09), o projeto cria mecanismos de incentivo à produção e aquisição de um milhão de novas moradias pelas famílias com renda mensal de até dez salários mínimos (R$ 4.650), além de tratar da regularização fundiária de assentamentos localizados em áreas urbanas.

Mudanças
Primeiramente, o texto original da medida limitava o programa, com custo previsto de R$ 60 bilhões, a municípios com até 100 mil habitantes.

A Câmara dos Deputados, contudo, determinou que o programa seja direcionado às famílias que residem em qualquer município do país, sendo que R$ 1 bilhão devem ser destinados ao atendimento de municípios com população de até 50 mil habitantes, com foco nos que têm renda mensal inferior a três salários mínimos (R$ 1.395).