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A Comissão Especial do Sistema Único de Consórcios da Câmara dos Deputados deve aprovar até o meio do ano o Projeto de Lei nº 7161/06, do Senado, que permite ao trabalhador usar parte de seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para abater prestações ou dar lances em consórcios de imóveis.

A previsão é do presidente da comissão, deputado Aelton José de Freitas (PR-MG), e foi feita depois de audiência pública, hoje (22), quando o presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Rodolfo Garcia Montosa, e o assessor sênior do Departamento de Normas do Sistema Financeiro (Denor) do Banco Central, Edélnio Cardoso, elogiaram a proposta.

“Teremos mais duas ou três audiências públicas e acredito que o projeto possa ser aprovado pela comissão no final de maio ou início de junho”, disse o deputado. A próxima audiência será no dia 29. Segundo Freitas, a votação na comissão especial tem caráter conclusivo, caso não haja nenhuma alteração que obrigue a devolução da matéria para o Senado.

Na audiência pública, o presidente da Abac afirmou que o projeto “tem o irrestrito apoio” das administradoras de consórcios. E destacou que o tratamento legal proposto na matéria está “em consonância” com as regras do Banco Central, órgão normatizador e fiscalizador do sistema de consórcios. Com o aperfeiçoamento dos processo de controle, acrescentou, houve "ganho de credibilidade do sistema de consórcios na sociedade civil".

Fonte: Agência Brasil

Londrina, em seus 73 anos de história, destaca-se como a terceira maior cidade do Sul do Brasil. Com mais de 800 mil habitantes em sua região metropolitana, acompanha de perto o desenvolvimento da modernidade em vários setores, como na saúde, agricultura, indústria, comércio, pesquisa, educação e cultura.

Dinamismo e seriedade tem sido a marca da Feira de Imóveis de Londrina e é com este espírito que as entidades se reúnem novamente para organizar a 3ª edição, do que é agora, o evento oficial da região de Londrina do mercado imobiliário.

Londrina, com mais de cinco universidades, é um grande pólo universitário, atraindo estudantes de todo o país e que aquecem o mercado imobiliário o ano todo. Com a estabilização da economia e maior acesso aos financiamentos, as famílias também voltam a planejar a aquisição da casa própria e de novos investimentos. Este quadro positivo tem motivado vários lançamentos imobiliários na cidade, retomando assim o otimismo dos profissionais.


Para movimentar ainda mais este dinâmico e amplo mercado, o Secovi-PR, Creci-PR, Sincil e Sinduscon Norte, estão novamente somando forças para organizar a 3ª edição da Feira de Imóveis de Londrina. Abrigando os mais recentes lançamentos, as imobiliárias e os profissionais corretores de imóveis irão oferecer oportunidades de venda e locação. São casas, apartamentos, salas comerciais e terrenos de Londrina e região.

A 3ª Feira de Imóveis acontece entre os dias 9, 10 e 11 de maio de 2008, no Centro de Eventos do Catuaí Shopping Center. Dezenas de imobiliárias, construtoras e corretores de imóveis irão oferecer boas oportunidades e ótimos negócios.

O setor imobiliário poderá ter um índice específico na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). A consulta pública eletrônica para a elaboração do índice está aberta desde o dia 2 deste mês no site da Bovespa: www.bovespa.com.br

Segundo informações da Assessoria de Imprensa da Bovespa, um dos objetivos do novo índice é identificar empresas com potencial nos setores e subsetores da construção civil e da construção pesada, entre outros segmentos afins e medir o comportamento das ações mais representativas dos setores da atividade imobiliária.

De acordo com a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), a iniciativa é uma reivindicação do mercado. “Está na hora, diante da situação do setor dentro do mercado de capitais, pelo número de empresas que estão na Bolsa e captaram investimento estrangeiro”, afirmou o vice-presidente da Abrasca, Alfried Plöguer.

Plöguer disse que é preciso discutir bem o assunto para estabelecer formatação, metodologia e critérios para criação do índice. “O próprio índice deve ser muito bem estudado. Tem setores mais diversificados, com uma criatividade enorme para gerar produtos. Nem todas as construtoras poderão entrar nesse índice. Tem que ver que tipo de empresa pode entrar e como entrar.”

Atualmente, 49 empresas do setor imobiliário estão listadas na Bovespa – 30 delas desde 2006. Para especialistas, esses números demonstram que o mercado é importante e precisa realmente de um índice específico.

O professor de mercado financeiro Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, ressaltou que o momento é oportuno para criar um índice, já que há maior volume de negociações no setor, na compra da casa própria, com prazos mais extensos e juros mais baixos. Além disso, muitas empresas abriram o capital, lançaram ações e começaram a receber investimentos estrangeiros. Enquanto, no Brasil, o segmento corresponde a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) e no México, a 13%, na Espanha, passa de 40%.

“Eu acho muito importante, positivo, porque é um setor que tem grande potencial no Brasil. Acompanhar esse setor através de um índice próprio dá aos investidores uma referência, uma vez que o comportamento dele difere um pouco dos demais setores. É bom que se tenha um indicador próprio, como existe para indústria, telecomunicações, energia elétrica.”

Para o vice-presidente da Abrasca, com a obtenção do grau de investimento pelo Brasil, haverá uma migração de investidores estrangeiros para o país, inclusive para o setor imobiliário. “Muitos fundos de investimentos e ramos, como seguros, não podem investir em países que não tenham o investment grade.”

Na opinião do presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP), João Batista Crestana, o grau de investimento é importante para o investidor migrar para o Brasil. E, por conseqüência, “virá de uma maneira muito forte, não só para comprar ações na bolsa, mas para participar de fundos”. Para Crestana, o Brasil é a alternativa mais segura hoje no mundo.

Os comentários e sugestões poderão ser enviados à Bovespa até 2 de junho. Depois de analisá-los, Bolsa de Valores decidirá como será criado o índice imobiliário. Ainda não está prevista, entretanto, a data de criação.

Fonte: Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal ampliou o limite de financiamento e do prazo de amortização da linha Carta de Crédito FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) voltada para a compra de imóveis usados com uso dos recursos do fundo. Com a ampliação, válida desde o último dia 7, o cliente poderá financiar até 100% do valor do imóvel em até 30 anos.

Para o pagamento em até 240 meses, o financiamento poderá ser de até 100%. No caso de 300 meses, a possibilidade de financiamento será de 90%, e para aqueles que precisarem de 301 a 360 meses, 80% da quantia total poderá ser financiada.

Valor do imóvel
No que diz respeito aos valores dos bens, os limites variam de região para região. No Distrito Federal e em municípios das áreas metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo, o valor chega a R$ 130 mil. Em cidades cuja população seja superior ou igual a 500 mil habitantes, o limite é de R$ 100 mil, bem como municípios vizinhos ao DF, demais capitais estaduais e regiões metropolitanas. Já para as demais cidades, o valor cai para R$ 80 mil.

Para contratar a carta de Crédito, é preciso se informar sobre o produto, entregar toda documentação pessoal para análise e entregar a documentação do imóvel. Segundo informou a Caixa, por meio de sua assessoria de imprensa, com a nova linha, a instituição espera aumentar em 2 pontos percentuais o volume de negócios de imóveis usados, passando dos atuais 48% para 50%.

Fonte: InfoMoney

A chegada do grau de investimento ou investiment grade deve fazer com que o Brasil se torne o destino natural de investidores, permitindo maiores tomadas de risco e prazos mais longos de maturação, avalia o diretor de Middle Marketing do Banco Real, Altair Assumpção.

Para o executivo, a credibilidade é fundamental para os investimentos no País. Se as empresas estão investindo mais é porque acreditam no futuro e apostam no cenário positivo. "Por conta do grau de investimento, o movimento dos investidores em busca de papéis de empresas de médio porte tende a crescer. As grandes empresas já são bem vistas e a tendência é que as médias também se beneficiarão deste momento positivo da economia", diz Assumpção.

O economista da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, ressalta que haverá um impulso ao consumo com o grau de investimento, sobretudo pela diminuição dos juros, aumento dos prazos de pagamento e do crédito.

O economista explica que a tendência é a diminuição da busca dos tomadores de crédito por parte das grandes empresas, que conseguirão captar recursos lá fora com taxas mais baixas e, desta maneira, tendem a ter lucros maiores. No entanto, isso pode favorecer as pequenas e médias companhias, já que os bancos devem começar a direcionar mais crédito para este segmento.

Ainda de acordo com o economista, todos os setores da economia serão afetados positivamente com a conquista do grau de investimento. "No entanto, setores como agronegócio e o varejo deverão se beneficiar ainda mais", afirmou.

Solimeo ressalta que o grau de investimento tende a contribuir no controle das contas externas e inflação. Para ele, a entrada de investimentos externos vai valorizar ainda mais o real, deixando mais barato as importações e contribuindo para a desaceleração da inflação.

Fonte: InvestNews