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SISTEMA COFECI-CRECI LANÇA SELO DIGITAL

O Sistema Cofeci-Creci lançou a plataforma eletrônica dos avaliadores de imóveis. Com a ferramenta, os corretores de imóveis inscritos no CNAI, podem emitir a Declaração de Avaliação Mercadológica e Selo Digital de forma on-line e gratuita.

Na plataforma também é possível emitir e renovar o certificado do CNAI e autorizar ou não a divulgação dos dados de contato no portal do Sistema Cofeci-Creci.

Para utilizar o serviço basta acessar o link: https://intranet.cofeci.gov.br/cnai/

Outra novidade é o EBOOK sobre avaliação imobiliária. O manual possui informações relevantes sobres as avaliações mercadológicas e honorários. Clique aqui e baixe o EBOOK.

SISTEMA COFECI-CRECI E SEBRAE PROMOVEM SEMANA GRATUITA DE CAPACITAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO PROFISSIONAL PARA CORRETORES DE IMÓVEIS

Saber Imobiliário 2020 será realizado de 30/11 a 04/12

A pandemia impôs mudanças e exigiu novas habilidades de todos os profissionais. No setor imobiliário, um dos segmentos com mais demandas de negócios ao longo de 2020, os corretores de imóveis vêm tendo de se adaptar enquanto atuam. Para dar suporte aos profissionais imobiliários nesse momento de mudanças, o Sistema Cofeci-Creci, o Sebrae e a plataforma Homer desenvolveram um intenso programa de transformação e inovação profissional, intitulado Saber Imobiliário 2020. A capacitação será gratuita, ministrada on-line, das 19h30 às 21h30, diariamente, de 30/11 a 04/12.

“O Projeto Saber Imobiliário tem por objetivo promover inovação e transformação no trabalho dos profissionais do mercado imobiliário, capacitando-os por meio da indução e gestão do conhecimento ofertados por profissionais renomados do setor”, destaca João Teodoro, presidente do Sistema Cofeci-Creci.

O presidente do Creci-PR, Luiz Celso Castegnaro, relata que é gratificante ver um projeto nascido no Paraná crescer e se tornar nacional. “Em agosto realizamos em parceria com o Sebrae a Jornada Valorizar e Capacitar, o projeto foi tão bem aceito pelos corretores de imóveis que serviu de inspiração para o Conselho Federal criar o projeto Saber Imobiliário”.

A maratona de conhecimentos inicia com a palestra de Sandro Magaldi falando sobre as mudanças dos negócios e como os profissionais devem se preparar. O segundo dia a especialista em marketing estratégico, Camila Renaux, falará sobre mídias digitais, como elas funcionam, quais benefícios e cuidados, ética, posicionamento e cases de sucesso. Os contratos, em especial os imobiliários, serão o destaque do terceiro dia do projeto que terá como palestrante o presidente do Sistema Cofeci-Creci, João Teodoro da Silva. O quarto dia será com o economista e jornalista, Luís Artur Nogueira, o conteúdo será focado na gestão financeira e na previsibilidade de renda.

O encerramento do projeto ocorrerá no dia 04 de dezembro com a palestra Carreira e Mercado de Max Gehringer. Os corretores de imóveis terão a oportunidade de ouvir um dos palestrantes e executivos mais cobiçados do Brasil falando sobre as tendências do mundo corporativo e as maneiras de enxergar o futuro diante dos desafios atuais.

As vagas são limitadas. Os participantes deverão se inscrever previamente pelo link: http://saberimobiliario2020.com.br/. Os corretores de imóveis serão certificados, mediante presença nos treinamentos.

Nota Creci-PR - Reajuste das custas e emolumentos dos cartórios extrajudiciais do Paraná

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado do Paraná (CRECI 6ª REGIÃO/PR), fazendo coro com os demais segmentos sociais organizados, manifesta-se publicamente contrário às emendas propostas aos projetos de lei de autoria do Tribunal de Justiça, que têm como objetivo o reajuste das custas e emolumentos dos cartórios extrajudiciais do Paraná.   

O CRECI/PR entende que essas emendas de indústria, apresentadas por encomenda e que pregam reajustes que variam de 200% a 2000% são atitudes agressivas e sem justificativas plausíveis contra o cidadão neste momento de crise mundial por conta da pandemia da COVID-19. 

Aliás, esse tipo de proposta não deveria estar em lugar algum e muito menos numa Casa eleita pelo povo, eis que contraria o interesse público.   

Tal pretensão, com toda certeza, trará reflexos negativos para o mercado imobiliário, principalmente aos compradores que são a parte mais fraca desse relacionamento. Sabe-se que além das propostas de mudanças sugeridas pelo Tribunal de Justiça do Paraná, alguns Deputados apresentaram emendas elevando ainda mais as custas.     

Essas emendas excêntricas e extravagantes, segundo consta, têm como meta o atendimento de reivindicações ilegítimas dos Cartorários. Porquanto, o momento reclama que os parlamentares e o próprio Governo tenham um olhar de misericórdia em favor do cidadão, que, no final é quem paga a conta.   

Não se contesta, por outro lado, algumas adaptações necessárias postuladas pela Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (ANOREG/PR), notadamente em vista de alguns serviços on-line que são novidade e que não têm tabela de preços específica. Depois de implantados, esses atos eletrônicos permitem que o cidadão possa utilizar dos respectivos serviços sem sair de sua casa. A normatização desses atos a fim de se estabelecer uma cobrança padronizada, inclusive, poderá expandi-los e torná-los mais completos e mais acessíveis, barrando as interpretações individuais.   

Entretanto, as emendas em referência, na maioria dos casos, propõem significativo e desproporcional aumento das custas que serão cobradas nos cartórios em patamares insuportáveis que, em algumas situações, chegam a mais de 2000%, fato que deve ser obstado e inibido em nome da coletividade.  


Luiz Celso Castegnaro
Presidente
CRECI 6ª REGIÃO/PR

 

O Creci-PR fará postagens de valorização profissional em homenagem ao Dia Nacional dos Corretores de Imóveis nas terças e quintas-feiras do mês de agosto. Este ano, a categoria comemora 58 anos de regulamentação. Tenha orgulho de ser Corretor de Imóveis!! Curta, Compartilhe!!

 

O Creci-PR, em parceria com o Sebrae e o Sistema Cofeci-Creci, desenvolveu um curso on-line de capacitação profissional para corretores de imóveis e estagiários do setor imobiliário. A Jornada Valorizar e Capacitar é uma das ações desenvolvidas pelo Creci-PR para comemorar os 58 anos de regulamentação da categoria. O projeto, composto por 16 horas de carga horária, tem o objetivo de disseminar o conhecimento e técnicas de utilização das redes sociais e de gestão financeira. Os profissionais inscritos no projeto receberão certificação Sebrae/Creci.

Clique aqui e faça a sua inscrição!

 

A pandemia do novo coronavírus forçou as pessoas a ficarem em casa e dividirem o tempo e o espaço entre trabalho e família, só que nem sempre com uma estrutura adequada para isso. E ao invés de esperar a Covid-19 passar, muita gente tem se adiantado, feito as contas e buscado outro imóvel para morar, esse sim atendendo às necessidades que foram forjadas nesse período: área para deixar sapatos, cômodo específico para trabalhar, sacadas em apartamentos para ver e sentir o mundo lá fora, comércio e serviços próximos e espaço externo para a criançada e os cachorros gastarem energia.

A busca pelo imóvel ideal começou logo após a pandemia chegar para valer no Brasil, em março. Um movimento que surpreendeu o setor imobiliário, que já imaginava um 2020 perdido, mas que tem conseguido se manter e mesmo crescer em um momento de incerteza econômica. Seja para comprar ou para alugar, as novas necessidades dos clientes têm colocado construtoras, corretores e imobiliárias para trabalhar em um ritmo acima do esperado.

De acordo com a pesquisa “A influência do coronavírus no mercado imobiliário brasileiro - 3ª Onda”, conduzida pelo DataZAP, do Grupo ZAP, a busca por imóveis aumentou 21% desde o início da pandemia no país. E as características principais desse novo imóvel desejado têm ligação direta com o momento de distanciamento social. Sete em cada dez entrevistados disseram que morar em um imóvel com ambientes mais divididos passou a ser importante ou muito importante. Além disso, 60% das pessoas passaram a considerar importante viver em espaços com vista livre e varanda, e que estejam próximos a comércios e serviços.

“Muita gente que não fazia home office de modo algum passou a fazer. E isso muda as necessidades de moradia. Com a possibilidade de o home office se estender por mais tempo, acaba mudando a relação da pessoa com o local onde mora”, explica a economista do Grupo ZAP, Deborah Seabra. “No curto prazo já percebemos que vai perdurar por algum tempo essa mudança de comportamento, que busca ambientes mais bem divididos, com mais privacidade, com varanda e vista livre, que é o contato com o mundo externo”, reforça.

Um ambiente específico para home office se tornou um desejo de quem precisou passar a trabalhar em casa, principalmente para aqueles que tiveram de improvisar, montando a estação de trabalho na mesa de jantar ou no balcão da cozinha. Ou pior, precisando trabalhar no sofá. Além das dores no corpo e redução na produtividade, não há privacidade ou isolamento sonoro da confusão das crianças.

Segundo Seabra, houve uma alteração na tipologia na busca por imóveis nas plataformas ZAP e Viva Real, que pertencem ao Grupo ZAP. A principal delas foi a quantidade de dormitórios desejados. “Já vemos essa mudança, as pessoas querem mais espaço, mais privacidade”, diz.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), Luiz Celso Castegnaro, corrobora essa tendência. “Verificamos que aumentou a procura por novos ambientes, principalmente quem teve de se adaptar com o trabalho em casa. E quem tem família, crianças, cachorros, precisa de um espaço para montar escritório. E quem não tem isso, estão procurando imóveis com mais cômodos, para que um deles possa acomodar o escritório.”

Novas tendências
Mais que apenas produtividade no trabalho, a qualidade de vida se tornou um fator preponderante e um estímulo para buscar um imóvel mais adequado. E muitas pessoas só vão conseguir encontrar isso em uma casa, não só com espaço interno bem dividido, mas principalmente pela área externa que atenda também às necessidades das crianças. Por essa razão que o mercado imobiliário tem percebido uma busca maior e uma migração mais rápida de apartamentos para casas. Segundo o estudo do DataZAP, um imóvel que seja uma casa é importante ou muito importante para 44% dos entrevistados que pretendem comprar — quando a intenção é alugar, cai para 32%.

O CEO do Grupo Bidese, Thiago Bidese, confirma esse movimento. Segundo ele, a procura por casas foi quatro vezes maior do que a normal desde o início da pandemia. “No começo da pandemia, chegamos a reduzir as campanhas de marketing imaginando que não haveria interesse em compra de imóveis. Mas aconteceu o contrário”, revela. “A pandemia fez com que as pessoas pensassem e valorizassem a questão da qualidade de vida. É trabalho o dia inteiro, e quando acontece uma situação como essa, passamos a valorizar mais a vida, a família e o lar”, completa.

Nas casas ou em apartamentos, a expectativa do setor é que os novos projetos sejam diferentes dos atuais, exatamente para irem ao encontro do que se espera do mundo pós-pandemia. “Acreditamos que os novos projetos vão contemplar essas mudanças já na planta. Agora, até mesmo imóveis menores vão projetar esse espaço para trabalho”, vislumbra Castegnaro.

Mas o que é uma tendência agora não necessariamente seguirá assim pelos próximos meses ou anos. O home office, que é uma realidade hoje, pode deixar de ser com as empresas voltando ao ritmo normal. Além disso, em breve as crianças devem retornar às escolas, deixando a casa vazia por várias horas do dia. Por essa razão, ainda é difícil projetar como a pandemia afetará o mercado imobiliário a médio e longo prazos.

“O imóvel que está sendo desenhado hoje, durante a pandemia, vai ficar pronto daqui a três ou quatro anos, é muito tempo. Para mudar completamente a forma de construir os imóveis, é preciso ter certeza dessa mudança de comportamento, se vai perdurar”, aponta Seabra, que lembra que estamos passando por um período de transição da crise gerada pela Covid-19, e que cravar como será o mercado daqui em diante é muito difícil. “O que vamos ver agora é um pouco de aposta. E é uma aposta de milhões de reais”, finaliza.

Setor aquecido, em partes
O que mais chamou a atenção do segmento imobiliário é que as pessoas estão menos cautelosas nesse momento e dispostas a se mudarem o mais rapidamente possível. Ou pelo menos acelerarem os planos de construção. Há um receio de que os preços subam muito depois da pandemia, por isso quem tem reservas para investir em um imóvel, prefere fazer agora. “Quanto antes acelerar a decisão de compra, melhor é. Isso porque existe a perspectiva de aumento de preços no mercado imobiliário. E nesse momento há condições melhores e com a possibilidade de valorização nos próximos anos. Acaba sendo também um bom momento para o investidor”, analisa Bidese.

Os números confirmam essa emergência. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) chegaram a R$ 7,13 bilhões em maio de 2020, representando um aumento de 6,5% em relação a abril, e de 8,2% na comparação com maio de 2019. Só entre janeiro e maio de deste ano, 127,55 mil unidades foram financiadas, entre aquisições e construções, o que significa um crescimento de 19,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

“O volume de vendas aumentou muito. Várias empresas bateram recordes em junho. Pode não parecer, mas como o setor não gera aglomeração, as pessoas não percebem”, confirma Castegnaro, do Creci-PR. “Outro termômetro que temos é a quantidade de pessoas e empresas se associando. No mesmo período, de janeiro a fim de junho, na comparação entre 2019 e 2020, houve um aumento. Isso significa que o mercado está aquecido e as pessoas estão se interessando por imóveis”, complementa.

O otimismo, entretanto, não vale para todo o setor. Para quem vende imóveis de alto padrão, por exemplo, esse período tem sido positivo — os recursos dos compradores já estão disponíveis. Por outro lado, quem comercializa apartamentos e casas para pessoas com menor poder aquisitivo, a preocupação segue, já que essa é a camada da população mais atingida pela crise.

A pesquisa do DataZAP mostra que 60% dos profissionais de incorporadoras e construtoras afirmaram que houve diminuição no andamento de obras e construções. Além disso, oito em cada dez entrevistados declararam que houve diminuição na previsão de lançamentos para 2020."

Fonte: Gazeta do Povo
https://www.gazetadopovo.com.br/haus/mercado-imobiliario/novas-necessidades-moradia-agitam-mercado-venda-locacao-quarentena/