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O novo modelo de contratação de financiamento do Banco do Brasil foi o tema da Quarta Especial de novembro. No evento realizado ontem, dia 10, os corretores de imóveis tiveram a oportunidade de conhecer melhor o produto piloto adotado pelo banco. O gerente de mercado da Entidade, Paulo Henrique Amaral, apresentou aos profissionais como funcionará o sistema e respondeu as perguntas dos participantes.

Este novo modelo implantado pelo Banco do Brasil prevê o financiamento de até 90% dos imóveis novos e usados com o prazo para pagamento de no máximo 30 anos. Para os corretores de imóveis haverá um sistema de credenciamento através de duas empresas contratadas pelo banco para gerenciar este produto.

Amaral afirma que um dos diferenciais e atrativos do sistema para o consumidor será a carência da primeira parcela do financiamento. “O cliente pode optar por uma carência de até seis meses para o pagamento da primeira parcela. Durante esse período, pagará apenas os juros, seguros e tarifa de administração do contrato”.

O diretor pedagógico do Creci/PR, Luiz Celso Castegnaro, relata que este sistema traz mais competitividade para o setor imobiliário e para os corretores uma nova fonte de renda. “Agora temos mais uma opção de financiamento e os profissionais credenciados terão a vantagem de receber retorno financeiro”.

Os corretores de imóveis podem obter mais informações sobre o credenciamento do Banco do Brasil através dos contatos: Nelson Miranda - Rede Cash - (41) 3018 5354 - 3027 2484 e Claudio Coitiño - CJC Imóveis – (41) 3527 7843.

Recorde de lançamentos, preço e venda são apresentados nas pesquisas que mostram o comportamento do mercado imobiliário brasileiro em 2010. Incorporadores e construtores sabem que o bom momento só se manterá com a permanência da combinação de aumento de renda com crédito farto. “É preciso pensar no futuro da economia brasileira, tendo em vista as novas gestões nos governos estadual e federal”, apontou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná (Sinduscon-PR) Hamilton Pinheiro Franck, durante o debate “Cenário econômico e construção civil: quais as perspectivas para os próximos dois anos?”, promovido pela entidade na última terça-feira.

Os economistas Fábio Dória Scatolin, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e Gilmar Mendes Lourenço, docente da FAE Centro Universitário, que estiveram no evento, afirmam que o cenário ainda instável da economia norte-americana exigirá habilidade do novo presidente na política macro-econômica para controlar a valorização da moeda brasileira, reduzir os juros e fortalecer a indústria, garantindo a manutenção dos empregos.

“Comemora-se a distribuição de renda e a ascensão da nova classe média, fatos que ajudaram a construção civil. Mas apenas com o crescimento da economia, que este ano deve rondar os 8%, será possível manter o otimismo”, avalia Sca­­­tolin.

As companhias de saneamento e as construtoras estão se articulando para apresentar uma proposta na próxima reunião do Conselho Curador do Fundo de Garantia sobre Tempo de Serviço (FGTS), em 9 de novembro, e tentar garantir facilidade de acesso a recursos para as redes de saneamento dos projetos do Minha Casa, Minha Vida.

A ideia é que a aprovação de projetos e liberação de recursos seja simplificada e facilite o atendimento da nova demanda. A reclamação da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais (Aesbe) concentra-se no excesso de burocracia, o que tem causado um descompasso entre o ritmo de expansão do Minha Casa, Minha Vida e o crescimento dos serviços de saneamento básico.

E foi justamente nas periferias das grandes cidades, alvo das construtoras por ainda oferecerem terrenos com custos mais baixos, que o problema se concentrou. As companhias de saneamento dos Estados e municípios não tinham previsão orçamentária para expandir as redes para atender a essas áreas que criaram uma demanda recente.

A segunda fase do programa habitacional do governo federal Minha Casa, Minha Vida terá moradias com energia solar.

Segundo a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, os novos empreendimentos destinados às famílias com renda máxima de três salários mínimos terão, obrigatoriamente, de contar com painéis solares para aquecer a água do chuveiro.

“O objetivo do aquecimento solar é, além da preservação da energia, também contribuir para a sustentabilidade econômica, barateando custo da energia, aliado a um processo de educação dessas famílias, que devem fazer um uso racional da água e da energia”, disse a secretária, conforme publicado pela Agência Brasil.

A medida é válida para as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País e beneficiará cerca de 300 mil a 400 mil famílias.

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná, Creci/PR, já começou a organizar o IV Congresso Sul Imobiliário, Consim. O evento, previsto para o segundo semestre de 2011, será em Foz do Iguaçu e conta com a co-realização do Cofeci, Creci/SC e Creci/RS. Esta é a primeira vez que o evento é sediado no Paraná, a última edição foi no Rio Grande do Sul, em Gramado. Os organizadores esperam a participação de mais de 800 profissionais.

O Consim é um Congresso realizado de dois em dois anos pelos Crecis do PR, SC e RS. Em todas as edições o evento superou as expectativas de público e foi considerado um sucesso pelos profissionais. O objetivo dos organizadores é fazer com que o Consim aprimore e atualize os conhecimentos dos corretores de imóveis.

A programação do IV Consim contará com temas importantes para os profissionais da área imobiliária. A grade de palestras será definida e divulgada nos próximos meses.

O presidente do Creci/PR, Alfredo Canezin, relata que a expectativa para o Congresso é muito boa e que os profissionais do Sul do país merecem um evento de grande porte. “Esta é a chance dos corretores de imóveis reciclarem o seu conhecimento no mercado imobiliário e se atualizarem, pois o crescimento do setor exige do profissional aprimoramento contínuo”.