Últimas Notícias

O aumento do crédito disponível, a redução das taxas de juros e o crescimento do emprego estão fazendo o financiamento habitacional bater recorde no país. A Caixa Econômica totalizou R$ 47,69 bilhões em empréstimos do início do ano até 3 de setembro, 87,6% mais do que no mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado ontem. O montante supera todo o volume emprestado em 2009, de R$ 47,05 bilhões. O forte ritmo de contratações já fez o banco refazer suas estimativas para o resultado do ano duas vezes. A previsão inicial era alcançar R$ 55 bilhões, volume que passou para R$ 60 bilhões e agora deve chegar a R$ 70 bilhões, quase 50% mais do que em 2009. Até setembro foram contratadas 778.717 unidades, contra 896.908 unidades em todo o ano passado.

No Paraná, os financiamentos somaram R$ 3,1 bilhões (42.277 unidades) até setembro e, se mantido o atual ritmo, esse montante deve superar R$ 4,2 bilhões, 30% mais do que no ano passado, segundo o superintendente regional em Curitiba, Hermínio Basso. Na capital o crescimento deve chegar a 40%, para R$ 2 bilhões em financiamentos. “Os números são impressionantes. A cada 18 dias fazemos todo o volume contratado em 2003”, diz.

Quem tem pouco dinheiro no bolso, mas quer ganhar com o bom momento do mercado imobiliário no Brasil pode apelar para os fundos imobiliários. Eles seguem a valorização dos imóveis e permitem aporte a partir de R$ 1 mil em empreendimentos de alto valor, mais escassos e seguros.

A vantagem dos fundos vem, em parte, dos problemas de investir em imóveis propriamente ditos, principalmente se ele corresponde à maior parte do capital do investidor. Segundo Luiz Calado, autor de Imóveis: Seu Guia para Fazer da Compra e Venda um Grande Negócio, além de concentrar o risco em uma só aposta, o processo de imobilização – e depois desimobilização – é caríssimo: custa 6% de corretagem e até 3% de ITBI, além do custo de cartórios.

Segundo Sergio Belleza, consultor de investimentos imobiliários, os fundos rendem líquido (sem impostos) entre 0,7% e 1,1% ao mês, sem contar a valorização da cota. No caso dos imóveis físicos, a renda mensal com aluguel fica entre 0,6% e 0,7% do valor do imóvel e ainda paga IR de até 27,5% ao mês. A maioria dos investidores pessoa física só conhece o mercado residencial de imóveis, mas o setor comercial (escritórios, shoppings, hospitais) foi o que primeiro reagiu no Brasil.

O Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná informa que o Convênio Caixa-Creci foi rescindido, no dia 13 de julho de 2010, pela Caixa Econômica Federal através da Gerência de Alienação de Bens Moveis e Imóveis (Gilie/CT).

O Convênio Caixa/Creci constituía em intermediar a venda e a desocupação de imóveis adjudicados de propriedade da Caixa em todo Paraná, por meio de corretores de imóveis inscritos no Convênio.

Com o cancelamento do Convênio Caixa/Creci, a Caixa Econômica Federal promoveu, por meio de licitação, o credenciamento (nº 018/2010) e a contratação de imobiliárias para prestarem serviços de intermediação de vendas dos imóveis. Portanto, somente estas empresas estão aptas a realizar os serviços descritos acima. Todas as imobiliárias habilitadas estão devidamente inscritas junto ao Creci/PR.

Segue a listagem das 27 imobiliárias que atenderam as exigências do edital e  foram habilitadas pela Caixa Econômica Federal.

"Picareta: esse é o nome certo para a pessoa que faz corretagem imobiliária sem credenciamento. Picareta!".

Quando entrevistado, esta foi a primeira e repreensiva afirmação de Marcio Becchi, delegado regional do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) de Maringá, demonstrando bem o quanto é preocupante o fato de que ainda existe no mercado imobiliário pessoas que atuam na corretagem sem credenciamento, obrigatório pela lei regulamentadora da profissão, 6.530, de 1978.

De acordo com Becchi, a fiscalização tem sido cada vez mais intensa em Maringá. Só em 2010, já houve no município duas fiscalizações, uma federal e outra estadual.

E a previsão é de ocorrer mais uma fiscalização estadual ainda este ano. "Além dos fiscais estaduais e federais, temos um fiscal que está trabalhando em cima do exercício legal da profissão aqui em Maringá", informa.

 

O XXIII Conaci - Congresso Nacional de Corretores de Imóveis, que será realizado entre os dias 8 e 11 de setembro, no Centro de Convenções de Florianópolis (SC), mais do que nas edições anteriores, se pautará em temas que vão proporcionar uma maior e melhor qualificação dos profissionais corretores de imóveis em todos os sentidos.

Serão oferecidos 03 (três) cursos de qualificação, a saber:

a) TRC - Transnational Referral Certification - que prepara os corretores de imóveis a desenvolver habilidades e conhecer os procedimentos adequados para encontrar parceiros de indicação, combinar remunerações, ampliar normas de atendimento ao cliente, recorrer a processos de arbitragem para resolver qualquer questão em litígio judicial, incluir as indicações internacionais em um plano de negócios, além de possibilitar a negociação de imóveis no exterior por meio de acesso a rede worldproperties.com O curso será oferecido a partir do dia 8 de setembro, das 14h às 17h, tendo continuidade na sexta-feira (10), das 9h às 12h. Será ministrado por Laerte Temple, Superintendente do Secovi/São Paulo.