Últimas Notícias

A nova Lei do Inquilinato, publicada no Diário Oficial da União, vai agilizar o impasse entre inquilinos e proprietários, favorecer soluções de consenso e reduzir ações judiciais em torno de contratos de locação. A avaliação é do presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro Silva, autarquia federal que representa os 240 mil corretores de imóveis em atividades no Brasil. Segundo ele, “as novas regras darão mais segurança aos proprietários, gerando mais ofertas de locação no mercado”.

O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), Alfredo Canezin, concorda com a avaliação do presidente do Cofeci e afirma que a atualização da lei era necessária. “A mudança resolve alguns problemas que a lei apresentava e proporciona maior segurança aos corretores de imóveis nos contratos de locação”.

O mercado imobiliário tem tomado uma nova direção. A demanda das classes C e D é o novo foco, já que agora elas contam com um maior poder de compra (com aumento de renda e novas facilidades de crédito). As famílias que recebem até dez salários mínimos por mês (R$ 4,65 mil) ganharam também novo impulso com programas habitacionais do governo federal, como o “Minha Casa, Minha Vida”, que ano que vem vai aumentar o valor limite do imóvel de R$ 100 mil para R$ 130 mil em cidades com mais de 500 mil habitantes, como Curitiba.
Para entender melhor a oferta e a disponibilidade dos vários tipos de imóveis, o mercado os dividiu em seis padrões, baseados nas faixas de preço: supereconômico, econômico, standard, médio, alto e luxo.

A pesquisa revela que o segmento mais ofertado em Curitiba é o econômico (30%), seguido pelo standard (22,2%). Este último é o que tem mais unidades disponíveis para compra hoje (dados de outubro): 32,5% da oferta inicial de 4.184 unidades.

Se há alguns anos, com inflação elevada e crédito imobiliário curto, comprar um imóvel era um sonho quase impossível, restrito aos mais abastados, hoje essa realidade está, definitivamente, mudando, como mostram os números recordes de produção imobiliária e financiamento dos últimos anos em todo o país, inclusive em Curitiba. Mais do que isso: o curitibano quer comprar um imóvel.

É o que revela a pesquisa Perfil Imobiliário de Curitiba: comprar um imóvel imediatamente é desejo de 14,3% dos curitibanos. Em um prazo de dois anos, essa intenção sobe para 43,9% dos moradores da capital. Além desses números, é fato constatado pelo levantamento que o comprador atual está mais rápido na hora de fechar o negócio – se encontrou o que queria, fecha a compra quase de imediato.

O Corretor Solidário beneficiará neste natal 830 crianças carentes de Maringá. As cinco creches escolhidas receberão a visita do Papai Noel que entregará presentes e guloseimas. A campanha foi criada pela sede de Maringá do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná e este ano conta com a parceria do Secovi, Sindimóveis e da Central de Negócios Imobiliários.

Este é o segundo ano da Campanha, em 2008 ela se chamava Creci Solidário e conseguiu ajudar 350 crianças. A intenção do Conselho é estender no próximo ano a iniciativa para todas as 10 delegacias regionais.

O presidente do Creci-PR, Alfredo Canezin, afirma que o incentivo da sede de Maringá é muito boa e que com certeza a classe imobiliária ajudará pra que a campanha aumente a cada ano. “É muito bom saber que nós podemos e iremos transformar o natal de uma criança com uma simples atitude.”

O delegado regional do Creci-PR, Márcio Becchi, foi um dos idealizadores do projeto, e comenta que precisa muito da ajuda de todos. “Se cada profissional doar um pouco, com certeza nós conseguiremos aumentar o número de crianças beneficiadas”.

Cada vez mais cedo, os jovens buscam a independência financeira, e um dos passos mais importantes é a conquista da casa própria. Em 2009 praticamente dobrou o número de pessoas, entre 20 e 29 anos, que com­­­­praram cotas de consórcio imobiliário, segundo a Associação Bra­­sileira de Administradoras de Con­sórcios (Abac). Em 2006, 45 mil contratos foram fechados por jovens e até setembro deste ano havia 85 mil. No total, há 531 mil contratos de consórcio imobiliário no Brasil.“Os números superaram as projeções feitas pela nossa assessoria econômica”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da instituição. “O consórcio é o melhor mecanismo para o jovem que quer poupar com disciplina, tornando realidade a aquisição da casa própria, um patrimônio pessoal ou familiar.”

Para Marcelo Neri, chefe do centro de pesquisas sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), esse crescimento não deve ser atribuído apenas a um fator econômico, mas a um conjunto.