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No dia 25 de setembro às 19 horas, duas turmas do curso de Técnico em Gestão Imobiliária, da Universidade Federal do Paraná Litoral (UFPR) de Matinhos, estiveram participando da palestra “Conhecendo o Sistema Cofeci/Creci”, na sede do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR). A palestra apresentada pelo diretor pedagógico do Creci-PR, Luiz Celso Castegnaro, teve como um dos objetivos mostrar aos alunos da universidade, a importância do Creci-PR na fiscalização da profissão dos Corretores de Imóveis.

Os universitários tiveram a possibilidade de conhecer um pouco da história da profissão de Corretor de Imóveis, desde a criação dos Conselhos Regionais, o porquê da importância de se ter um órgão regulamentar que acompanhe a auxilie seus profissionais, os procedimentos e maneiras de atuação na fiscalização da profissão.

A iniciativa de aproximar a universidade e o conselho, segundo Castegnaro, só vem contribuir para que os futuros formandos concluam o curso, muito mais preparados. “Isso é fundamental para que os novos Corretores de Imóveis, que ingressarão no mercado de trabalho, conheçam o órgão que representa a sua categoria profissional e a sua importância, antes de se formarem.”, destacou também o diretor pedagógico do Creci-PR que, durante o evento, apresentou conceitos básicos dos procedimentos e da legislação da profissão.

Durante as duas horas da palestra apresentada os mais de 40 universitários interagiram diretamente tirando suas dúvidas, com perguntas referentes aos trabalhos executados pelo Creci-PR.    

Depois da palestra, os alunos participaram de um coquetel oferecido pelo Creci-PR que, através da sua diretoria pedagógica, aproveitou para estender o convite à outras turmas e instituições que desejarem participar de eventos, para possibilitar a aproximação dos futuros profissionais com o órgão que os representará, após formados.
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) está com inscrições abertas para o curso de Pós-graduação em Direito Imobiliário Aplicado à Gestão Empresarial até quarta-feira, 10 de outubro.

O curso ofertado pela PUC-PR é dirigido a gestores e profissionais da área imobiliária, portadores de diploma de nível superior, administradores, contabilistas, economistas, arquitetos, engenheiros e advogados.

As aulas acontecem nas terças e sextas-feiras no período noturno (19 às 23 horas), no campus Curitiba no bairro Prado Velho. As inscrições são feitas pelo site da PUC-PR www.pucpr.br/especialização.

Proposta do Curso
A gestão de negócios imobiliários precisa da formação de profissionais aptos a manejar, com habilidade e segurança, dos instrumentos jurídicos disponibilizados pela legislação nacional. O alto custo e a complexidade das atividades imobiliárias fazem antever a necessidade daqueles que estão nesse mercado, de uma formação acadêmica mais profunda, sólida e sistêmica.

Sob coordenação dos professores Roggi Attilio Ercole Filho e Paulo Rogerio Attilio Ercole esta será a terceira turma a se formar.

Decreto foi assinado nesta segunda-feira (8). O objetivo da nova legislação é reduzir em pelo menos 40% a concentração de painéis publicitários nas ruas da cidade
         
A publicidade externa, aquela feita por meio de outdoors, painéis e letreiros, terá que seguir uma nova regulamentação em Curitiba. Nesta segunda-feira (8), o prefeito Beto Richa (PSDB) assinou um decreto que restabelece as regras para o setor. O objetivo da nova legislação é reduzir em pelo menos 40% a concentração de painéis publicitários nas ruas de Curitiba.

O prefeito de Curitiba assinou nesta semana um decreto com novas regras para publicidade externa. Você acha que a medida pode deixar a cidade mais bonita?
Pela nova regulamentação, o número de painéis fica limitado por terreno, o que antes não ocorria. A legislação exige, no mínimo, 12 metros de fachada horizontal por painel e distância mínima de 10 metros entre eles. Para os outdoors, as exigências são suporte e moldura de metal, para aumentar a segurança. As molduras deverão ser pintadas em cinza e as publicidades precisam ser niveladas e alinhadas.

Os letreiros (placas de lojas) deverão ocupar, no máximo, 20% da fachada da loja. Letreiros com até 10 metros quadrados não precisam de licença para a instalação. Os grandes painéis nas fachadas “cegas” de prédios só poderão ser instalados nos edifícios corporativos, sendo que 70% do edifício deve ser ocupado pela mesma empresa ou instituição. Além disso, só serão permitidas mensagens institucionais nestes painéis. As empresas terão 120 dias para se adequar às exigências da regulamentação.

Padrões
Além de tentar reduzir o número de publicidade externa na cidade, a legislação estabelece novos limites para a instalação de outdoors e letreiros, padroniza o formato e o tipo de material utilizado. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o decreto é resultado de ampla discussão com empresas e profissionais do setor. Os debates começaram no ano de 2005. "Queremos melhorar ainda mais a paisagem urbana e manter a qualidade da comunicação publicitária nas áreas públicas", afirmou o prefeito Beto Richa à agência municipal de notícias.

Irregularidades
A prefeitura estima que existam de cerca de três mil painéis de publicidade em Curitiba, a maioria fora dos padrões. Desde 2005, vêm sendo retirados mais de dois mil quilos, por semana, de faixas e banners de propagandas irregulares.

Neste período, também foram recolhidos cerca de 600 painéis fora dos padrões. Em 2006, segundo dados da prefeitura, foram recolhidas 16.221 unidades irregulares de anúncios das ruas. Em média, foram feitas 1.350 apreensões por mês de publicidade irregular em cavaletes, faixas, banners, pinturas e postes.

Equilíbrio
Para o presidente Sindicato das Empresas de Publicidade Exterior do Paraná (Sepex-PR), Romerson Faco, o setor precisava se modernizar, pois novas técnicas na área já vinham sendo utilizadas, algumas de forma irregular. “Muitos lojistas estavam usando ‘200%’ da fachada para fazer a publicidade e acabavam até atrapalhando o vizinho, que não conseguia fazer o seu anúncio. Isso agora vai ser proibido”, afirmou.

Novas regras começam a valer a partir desta segunda-feira (8)
O presidente do Sepex acredita que vai haver uma redução drástica no número de publicidades externas em Curitiba, mas isso não vai afetar o setor. “A atividade não vai ser extinta. Todo mundo vai ganhar, vamos continuar utilizando a comunicação visual e haverá um equilíbrio, pois as ‘megapublicidades’ deixarão de existir”, definiu Faco.

Além do Sepex, participaram da assinatura do decreto profissionais das seguintes entidades: do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi); do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná (Creci); da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi) e do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon).

Fonte: Portal RPC / Prefeitura de Curitiba

A construção civil teve forte expansão nos últimos anos, em decorrência da estabilização econômica e de algumas reformas implantadas pelo Ministério da Fazenda e que beneficiaram o setor. Mas, para aumentar ainda mais a segurança e reduzir o custo das transações, o governo quer criar um registro imobiliário único, onde serão inscritos todos os ônus sobre as propriedades, uma espécie de versão imobiliária do Renavam - o cadastro único de veículos, em que constam multas e licenciamento pendentes, evitando, assim, prejuízos a compradores de boa-fé.

Em países como Portugal e Espanha todos os atos e fatos jurídicos envolvendo direta ou indiretamente um imóvel são anotados na matrícula do registro imobiliário e têm valor contra terceiros. Estão concentradas na matrícula as cláusulas de contratos de financiamento, regime de casamento dos proprietários, contratos de penhor, convenções de condomínio e ajuizamento de ações contra os titulares, além da eventual inscrição do bem na dívida ativa da União, de Estados e municípios.

Mas no Brasil os compradores podem ser surpreendidos por ações trabalhistas ou fiscais e até perder um imóvel adquirido com toda a base legal, inclusive com a apresentação da certidão negativa de ônus e alienação do registro de imóveis e das certidões pessoais dos vendedores.

O objetivo do cadastro único é baratear as operações imobiliárias, ampliando o acesso aos imóveis das famílias de renda média e baixa, as mais atingidas pelo déficit de moradias.

Análise feita pela ex-ministro Mailson da Nóbrega mostra que o ciclo de crescimento do setor de imóveis está sendo impulsionado pela expectativa de estabilidade macroeconômica, pela competição entre instituições financeiras, pela queda dos valores das prestações, entrada de investidores estrangeiros no setor e melhoria da segurança jurídica. O recorde no número de financiamentos - atingido em 1980 - deverá ser superado em 2008, acredita o ex-ministro.

Após a criação da alienação fiduciária de bem imóvel e do patrimônio de afetação, o registro único é instrumento indispensável à continuidade da expansão da construção civil e do crédito imobiliário. Trará novas responsabilidades a construtores e intermediários, alguns ainda negligentes com respeito à documentação e habituados a práticas antigas. Haverá, assim, mais segurança para os compradores finais de imóveis.

Fonte: O Estado de São Paulo
O Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), através de sua Delegacia Regional em Matinhos, vai realizar no dia 18 de outubro, às 19h30, a solenidade de inauguração das novas instalações da Regional. Durante o evento, que também tem o objetivo de festejar o dia do Corretor de Imóveis, comemorado no dia 27 de agosto, serão entregues 39 carteiras para os novos Corretores que vão exercer a profissão.

Na ocasião estarão presentes, o presidente do Creci-PR, Alfredo Canezin, autoridades locais, alunos do curso de Técnico em Gestão Imobiliária, da Universidade Federal do Paraná Litoral (UFPR) e os coordenadores do curso.

O Delegado Regional de Matinhos, Michel Wolff, lembrou que este era um sonho antigo, “precisávamos de mais espaço, de instalações modernas para atender melhor os corretores e a população. Agora estamos com uma localização central, com um auditório para 50 pessoas, uma estrutura muito melhor”, destacou Michel.

Na opinião do Delegado da Regional o que o Creci-PR e o Cofeci estão fazendo no estado é a busca constante de integração entre os corretores e a população, aproximando a sociedade e divulgando cada vez mais os trabalhos que o Creci-PR desenvolve para qualificar mais os seus profissionais e conscientizar a comunidade.

Michel destacou também que a procura por inscrições para estagiários, junto ao Creci-PR, aumentou de maneira significativa após os alunos da UFPR do Litoral, terem conhecido as instalações da sede do Creci-PR, os trabalhos que são desenvolvidos e toda a estrutura que a profissão comporta.

O evento vai acontecer na Av. Juscelino Kubitscheck de Oliveira, 1002 – sobreloja, no Centro de Matinhos (ao lado do posto JK).

Todos os corretores estão convidados a participar da inauguração da nova sede. Após a solenidade será oferecido um coquetel. Mais informações pelo telefone (41) 3453-1654, falar com Rafaela.

Com inauguração de sede nova na delegacia de Matinhos, litoral do Estado, ontem (18), o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 6.ª Região (Creci/PR) aproveitou para destacar a importância de locadores e locatários contratarem pessoal devidamente registrado nos negócios de verão. De acordo com o presidente do Creci no Estado, Alfredo Canezin, o aquecimento do mercado imobiliário durante a temporada nas praias faz com que muita gente tente se aproveitar dos veranistas alugando imóveis de forma ilegal. Mas ele ressalta também que, graças à atuação do conselho, o índice de adesão de profissionais na delegacia do litoral tem crescido acima da média do Paraná (20% contra 15% ao ano).

As novas instalações, com o dobro do tamanho da antiga sede, servirão para aproximar os corretores da entidade por meio de eventos e ações de treinamento destinados a estes profissionais. “Com a capacitação o corretor se prepara melhor para atender ao cliente, conhecer a legislação e os princípios éticos da profissão”, acrescenta o presidente. Atualmente, existem cerca de 400 corretores credenciados no litoral.

Quem não tem habilitação junto ao Creci, avisa o presidente, pratica crime ao atuar como corretor em todo o Estado, somente este ano cem pessoas foram autuadas nessa situação. “E nesta temporada vamos ter um fiscal de plantão na delegacia de Matinhos para inibir o trabalho irregular, principalmente de plaqueiros que muitas vezes alugam imóveis sem nem mesmo o proprietário

Paraná-Online

 

Alfredo Canezin, presidente do Creci-PR

 

 

 

 

 

O Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-PR) através da Delegacia Distrital de Jacarezinho e a ACINORP convidam os Corretores de Imóveis para participarem do evento de solenidade de entrega de credenciais aos novos Profissionais da região.  Na oportunidade será comemorado também o “Dia do Corretor de Imóveis” com a realização de um almoço aos participantes.

O evento será realizado no dia 20 de outubro (sábado), às 11h30 na sede da Associação Atlética do Banco do Brasil de Jacarezinho (AABB), localizada na Alameda Padre Magno, s/n (ao lado da Faculdade de Educação Física).

Contamos com a presença dos corretores para prestigiarem o encontro. Solicitamos a sua confirmação pelos telefones (43) 3525-0923 ou 9936-9845. Falar com Danielle para informar o número do seu convite individual.

Cordialmente

Rivaldo Ferrari
Delegado Distrital do Creci-PR de Jacarezinho

Levy dos Santos Moraes Filho
Presidente da ACINORP
O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci) é uma das presenças brasileiras confirmadas no evento português, que acontece esta semana.

O presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro da Silva, vai abrir na próxima sexta-feira uma sessão de palestras sobre o Brasil, no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL 2007), que acontece entre 24 e 28 deste mês no Parque das Nações (Feira Internacional de Lisboa). Teodoro pretende mostrar aos estrangeiros o cenário favorável do mercado imobiliário brasileiro, na palestra "Imóveis no Brasil: um mercado em crescimento".

Entidade oficial do governo brasileiro para regulamentar o mercado imobiliário no país, o Cofeci também irá lançar no salão português uma nova edição do guia “Imóveis no Brasil”, publicação trilingüe de orientação a estrangeiros que tenham interesse em adquirir imóveis no Brasil.

O guia mostra a esses potenciais compradores o passo a passo da compra, melhores locais para investimentos, preço médio do metro quadrado em todo o país, onde conseguir financiamentos para aquisição de imóveis, o papel do corretor imobiliário no atendimento ao cliente e documentos e taxas necessários para legalizar o imóvel.

O Brasil é hoje um dos três países que mais despertam o interesse dos investidores internacionais em imóveis, ao lado de China e Índia. Tem uma clara vantagem sobre os concorrentes por ser, entre as três nações, a que tem maior estabilidade climática, geográfica e política. Para o presidente do Cofeci, João Teodoro da Silva, "é responsabilidade do Cofeci garantir a qualidade dos serviços prestados por corretores de imóveis no Brasil". "Com esse guia, queremos evitar que estrangeiros sejam vítimas de indivíduos que se fazem passar por corretores de imóveis, e acabam lesando o cliente", completa João Teodoro da Silva.

O Brasil terá presença forte SIL 2007. Representantes de governos estaduais e entidades ligadas aos setores imobiliário e turístico brasileiros estarão lá mostrando o que o mercado imobiliário tem a oferecer aos estrangeiros interessados em comprar imóveis em nosso país, seja como investimento ou como segunda moradia. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia e Espírito Santo são alguns dos estados brasileiros que participam do evento e terão representantes na sessão de palestras na tarde do dia 26.

Portugal Digital
O uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra ou pagamento de parcelas da casa própria vem crescendo no país. De janeiro a agosto deste ano, 409.262 sacaram dinheiro do Fundo para a casa própria, totalizando R$ 3,33 bilhões. No ano passado, foram 369.283 saques e R$ 2,93 bilhões. O crescimento acumulado foi de 13%.

O índice reflete o aquecimento que o mercado imobiliário tem tido no ano, impulsionado por maiores facilidades no crédito habitacional e aumento da oferta de imóveis para a classe média.

- O mercado imobiliário está em um ótimo momento. Na verdade, ele está crescente desde 2004, não só com o aumento constante da aplicação do FGTS, mas também com as empresas de construção imobiliária mais fortes e dispostas a investir - afirma João Carlos Robusti, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon-SP).

Segundo Robusti, mais pessoas estão tendo acesso à casa própria porque as empresas começaram a investir para atender o público, que é responsável por mais de 90% do déficit habitacional brasileiro: as famílias com renda de até cinco salários-mínimos (R$ 1.900).

Como sacar o FGTS
Existem 25 hipóteses que permitem o saque do dinheiro do FGTS. Mas, dos R$ 26 bilhões retirados do Fundo do começo do ano até o fim de agosto, R$ 15,7 bilhões foram em razão de demissões sem justa causa. Em segundo lugar está o saque por aposentadoria, com R$ 4,8 bilhões. A aquisição da casa própria aparece em terceiro, com R$ 3,33 bilhões, seguida por retirada de conta inativa por mais de três anos (R$ 428,7 milhões) e retirada em virtude de doença grave (R$ 218,26 milhões).

Nos próximos 15 dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decide se aprova ou não mais uma possibilidade de saque do FGTS: para o pagamento do financiamento estudantil, feito através do programa Fies.

Fonte: O Globo online
As grandes cidades brasileiras vivem um momento de expansão do mercado imobiliário. Confira as tendências em seis capitais

Nos últimos dois anos, os preços dos imóveis residenciais e comerciais subiram de 20% a 30%, em média, nos melhores bairros das principais metrópoles brasileiras, de acordo com pesquisa do Sistema Cofeci-Creci, os conselhos regional e federal de corretores de imóveis. "A enxurrada de financiamentos bancários, iniciada em 2005, está aquecendo o mercado em todas as capitais. Os preços ficaram anos represados e agora sobem rapidamente", diz João Teodoro, presidente do Cofeci. "Mas a valorização é diferente em cada cidade porque depende do estoque de imóveis e da disponibilidade de áreas livres nos bairros mais bem avaliados." Quando há o esgotamento dos terrenos em regiões já consideradas nobres, o investimento costuma correr para áreas com potencial de verticalização em bairros com localização privilegiada ou para loteamentos em partes da cidade ainda pouco exploradas. Confira a seguir os bairros de classe média e classe média alta com maior chance de valorização em seis capitais brasileiras.

Rio de Janeiro

Expansão para o oeste
O bairro mais caro do Brasil é Ipanema, onde o metro quadrado custa, em média, 20 000 reais, segundo levantamento do Cofeci-Creci. Os preços são elevados porque a demanda por um apartamento no bairro é altíssima e quase não há mais terrenos para incorporação. O mesmo vale para o Leblon, onde o metro quadrado custa 18 000 reais. Dificilmente os preços cairão nesses bairros, mas poucos acreditam que ainda haja espaço para uma alta acentuada num futuro próximo -- os valores já estão num patamar muito elevado. A perspectiva maior de aumento nos preços de imóveis residenciais e comerciais está na Barra da Tijuca e no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste. "A Barra da Tijuca tem terrenos muito grandes, de até 100 000 metros quadrados. Não vai ser na nossa vida que ela será toda ocupada", diz Rubem Vasconcelos, presidente da Patrimóvel, a maior imobiliária do Rio.

São Paulo

Altas nas regiões leste e oeste da cidade
A escassez de terrenos e a grande procura por apartamentos garantem a Higienópolis, na região central da capital paulista, a liderança no ranking do metro quadrado residencial mais caro entre os lançamentos na cidade: 7 700 reais, segundo pesquisa da Embraesp, empresa especializada na análise do mercado imobiliário em São Paulo. Em certa medida, Higienópolis está numa situação parecida com a de Ipanema, no Rio de Janeiro. Os preços já subiram muito e poucos crêem que irão apontar para cima no curto prazo. Para o Cofeci-Creci, o maior potencial de valorização dos imóveis residenciais está nos bairros do Tatuapé, na zona leste, e do Morumbi, na região oeste. "No segmento comercial, deve aumentar bastante o metro quadrado na Marginal Pinheiros, em direção ao Ceagesp, e no Parque Thomas Edson, na Barra Funda", diz Luiz Paulo Pompéia, presidente da Embraesp.

Curitiba
Novas empresas pressionam os preços
Os imóveis residenciais mais caros de Curitiba estão nos bairros de Batel, onde o metro quadrado custa, em média, 2 200 reais, e Ecoville, 2 000 reais. Essas áreas, no entanto, tiveram valorização de apenas 2% desde o ano passado. O bairro que mais se valorizou nos últimos 12 meses e que tem o maior potencial nos próximos anos é Água Verde, que conta com ótima infra-estrutura de serviços e um grande número de praças. O metro quadrado para apartamentos de quatro quartos ali custa, em média, 1 600 reais, 23% mais do que um ano atrás. "A boa topografia e a grande disponibilidade de terrenos impulsionam sua expansão", diz Alfredo Canezim, presidente do Creci local. No segmento comercial, a demanda está aquecida porque novas empresas se instalaram na cidade e houve poucos investimentos em escritórios na última década. O consultor Eduardo Schulman, da Top Imóveis, aponta duas áreas promissoras nesse segmento: o Tecno Park, um empreendimento em fase final de projeto para abrigar empresas de tecnologia, e o trecho da BR-116 que corta Curitiba e está sendo reurbanizado.

Belo Horizonte

Via expressa amplia o cenáro
O elevado padrão das construções e a ampla infra-estrutura de serviços colocam os bairros de Belvedere, Lourdes e Funcionários no topo do ranking do metro quadrado mais caro de Belo Horizonte. São também os que mais se valorizaram nos últimos 12 meses, segundo levantamento do Cofeci-Creci. Entre agosto de 2006 e julho de 2007, o valor do metro quadrado subiu de 3 500 para 5 000 reais. Apesar da alta recente, ainda há espaço para valorização. "Muita gente sonha em morar nesse bairro. É o que tem a maior quantidade de edificações novas e ainda conta com áreas para incorporação", diz Caio Mário Campos Ferreira, da Imobiliária Cidade e Campo e um dos diretores do Creci-MG. "Em Lourdes e Funcionários, o padrão também é para classe A, mas os terrenos disponíveis ali são poucos." Para os investidores, as obras viárias da Linha Verde abrem um novo horizonte. Com 35 quilômetros, essa via expressa ligará a capital ao aeroporto Tancredo Neves, em Confins, e facilitará o acesso aos bairros do entorno e aos municípios do norte da região metropolitana. É nesse novo cenário que aparecem os bairros de Pampulha e Venda Nova entre os de maior potencial.

Salvador
Aposta na orla norte da capital
A área que mais se valorizou nos últimos anos na capital baiana fica perto do centro histórico. É a região à beira-mar conhecida como Vitória, que se estende do Largo do Campo Grande ao Largo da Vitória. É a mais cara do estado da Bahia. Um ano atrás, um apartamento de quatro quartos era vendido ali por 4 500 reais o metro quadrado. Hoje, vale 7 000 reais, uma alta de 55%. A valorização se explica por ser uma região turística, pela excelente infra-estrutura e pela escassez de terrenos. Como os preços em Vitória já tiveram grande alta, os investidores têm direcionado suas apostas para a orla norte da cidade, que inclui os bairros de Pituba, Patamares e Horto Florestal. As regiões com maior potencial de valorização se estendem entre a Avenida Paralela e o litoral. Ali, são erguidos condomínios residenciais e edifícios de alto padrão com vista para o mar. O metro quadrado varia de 2 700 a 5 000 reais. "Essa região é a que tem maior potencial de crescimento na cidade, tanto no segmento residencial como no comercial", afirma Tomás Salles, diretor da Lopes Consultoria, que abriu recentemente um escritório na cidade.

Manaus
Nas proximidades do rio Negro
A vista do leito do rio Negro, um dos cartões-postais de Manaus, é moeda forte para a valorização dos imóveis da cidade. Foi a proximidade do rio e a densa arborização que tornaram o bairro de Ponta Negra o mais nobre da capital do Amazonas. No período de um ano, de agosto de 2006 a julho de 2007, o metro quadrado subiu de 20% a 40% e hoje varia de 2 000 a 4 000 reais, segundo levantamento do Cofeci-Creci. No curto e no médio prazo, Ponta Negra deve continuar sendo uma das áreas de maior potencial de valorização. Com o aquecimento da economia e os novos investimentos na Zona Franca, a demanda por imóveis de médio e de alto padrão cresceu bastante para compra e locação. Em função desse movimento, Adrianópolis, o bairro nobre mais tradicional de Manaus, também apresenta boas perspectivas. Ali, o metro quadrado custa de 3 000 a 3 500 reais. No segmento comercial, a pesquisa do Cofeci-Creci indica a região da avenida Djalma Batista, eixo principal de Manaus, como a área com maior potencial de valorização. Atualmente, o metro quadrado de loja ou ponto comercial nesse entorno custa, em média, 1 000 reais.

Portal Exame