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Selos são concedidos a partir da avaliação de critérios que dizem respeito à qualidade e à sustentabilidade

Se qualidade e sustentabilidade são características importantes em construções e edificações, é preciso encontrar formas de comprová-las. Por isso, cada vez mais construtoras e administradoras de edifícios buscam alguma certificação baseada em critérios que vão do uso de materiais de baixo impacto socioambiental até alta eficiência energética, passando até por questões ligadas à mão de obra.

Apesar de trazerem vantagens para os interessados em comprar imóveis, segundo o diretor executivo da ONG GBC Brasil, Felipe Faria, as certificações têm como principal favorecido o próprio setor. “O principal benefício que esse modelo de certificação trouxe foi a elevação do padrão técnico do mercado, pois esse processo começou com edificações corporativas de alto padrão e hoje está presente em diversos setores”, diz.

A certificação pode ser importante também para o consumidor, na hora de negociar um imóvel. Confira os principais selos existentes no mercado.

Casa Azul Caixa
O selo da Caixa Econômica Federal foi criado para classificar os projetos habitacionais financiados pela instituição a partir de 53 requisitos ligados a seis categorias: qualidade urbana, projeto e conforto, eficiência energética, conservação de recursos materiais, gestão da água e práticas sociais. O cumprimento de 19 critérios obrigatórios acarreta no recebimento do selo bronze. A partir do cumprimento de mais critérios, a edificação pode receber prata e ouro.

Leed
Presente em mais de 150 países, o certificado LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) tem grande presença no setor imobiliário: só no Brasil são 1.044 projetos registrados e 306 projetos já certificados. O selo, concedido apenas a obras finalizadas, tem diferentes tipologias para atender vários setores (edifícios comerciais e residenciais, varejo, hospitais, etc.), mas todas precisam atender requisitos semelhantes que dizem respeito a questões energéticas, uso eficiente da água, qualidade interna do ar, uso de materiais de baixo impacto socioambiental e inovação. No Paraná há 21 projetos certificados.

Procel Edificações
Ligado ao Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações (Procel Edifica), o selo Procel Edificações tem por objetivo identificar os edifícios mais eficientes no que diz respeito a consumo de energia. Os sistemas avaliados em edifícios comerciais, de serviços e públicos são envoltória, iluminação e condicionamento de ar, enquanto nos residenciais são a envoltória e o sistema de aquecimento de água. Em alguns casos, a certificação pode ser utilizada para comprovar atendimento ao requisito de desempenho energético do processo de certificação LEED.

GBC Brasil Casa
Criada há quatro anos pela GBC Brasil, a certificação é voltada para projetos residenciais. Avalia questões como a localização e o relacionamento com o entorno, uso de energia e uso eficiente da água e uso de materiais de baixo impacto socioambiental. No Paraná, o selo tem um projeto registrado (em avaliação). Para obter a certificação, o projeto precisa ser submetido a análise e revisão. Informações no site(http://www.gbcbrasil.org.br/registrar.php)

Fonte: Gazeta do Povo

 


Setor entregou menos unidades, mas conseguiu vender um pouco mais, o que contribuiu para redução dos estoques


O número de unidades entregues pelo setor da construção civil em Curitiba ao final de 2015 vai cair 13% em relação ao ano anterior. Segundo dados do balanço do setor divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), em 2015 serão entregues 19 mil unidades, ou 2,3 milhões de metros quadrados (m²) construídos.

O resultado está relacionado ao momento de retração pelo qual passa a construção civil, mas é visto como “interessante”. “Ela está sinalizando uma redução no estoque pronto, o que é importante para regular a questão da oferta e demanda”, diz o sócio-diretor da Brain Bureau de Inteligência Corporativa, Marcos Kahtalian.

A redução de estoque, que chegou a 10,4 mil unidades em setembro, também está associada às vendas, que totalizaram 3.785 unidades entre janeiro e setembro deste ano, um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme Kahtalian, a justificativa para isso está na grande quantidade de unidades prontas, geralmente comercializadas mais rapidamente, e nos esforços promocionais das empresas para chamar a atenção de potenciais compradores.

O crescimento das vendas em unidades não foi acompanhado pelo aumento da arrecadação, que foi de 3,3%. Isso porque, mesmo com um preço médio por metro quadrado mais alto, a variação real do preço é negativa devido à alta da inflação. Segundo o presidente do Sinduscon-PR, José Eugênio Gizzi, este é o melhor momento para a compra e a expectativa é que os preços se mantenham. “Não vai haver redução substancial de preço, porque eles não surgem do nada, são baseados nos custos da construção”, diz.

Perspectivas
Os ajustes que aconteceram durante o ano devem continuar em 2016, trazendo mais equilíbrio para o mercado. “Ao longo do próximo ano, principalmente no segundo semestre, é provável que estejamos numa situação mais favorável”, declara Kahtalian. Essa expectativa otimista é notada também nas empresas entrevistadas para a pesquisa “Perspectivas para 2016”, que não só apostam na manutenção e aumento do nível de atividade para o próximo ano, como preveem a contratação de 1.174 novos funcionários.

Para o setor, somados os valores da poupança e do FGTS, a disponibilidade de crédito estará ajustada à demanda. Assim como neste ano, o que continua sendo um desafio é o investimento em obras públicas. “Vai ter um investimento no país de R$ 42,4 bilhões. Eu diria o seguinte, embora o valor pareça expressivo, ele é muito aquém da necessidade do país”, afirma Gizzi. No âmbito estadual, a perspectiva de o governo destinar R$ 1,78 bilhão para a Secretaria de Infraestrutura é vista com otimismo pelo setor. “São valores bastante expressivos, o que o Paraná não via há tempos”, explica Gizzi.

2,4 milhões de metros quadrados
devem ser liberados para a construção até o fim de 2015. O número é 11% menor do que o de 2014 e será semelhante ao de 2007. Para o setor, a redução na liberação de obras também ajudará a estabelecer um equilíbrio entre oferta e demanda. As 19 mil unidades entregues este ano ainda são reflexo do pico de liberação verificado em 2010 e 2011.

Fonte: Gazeta do Povo


Dado foi apresentado em pesquisa realizada pelo Sinduscon-PR

Mesmo passando por um momento de retração, a perspectiva das empresas da construção civil é de contratar 1.174 novos funcionários durante o ano de 2016. O dado é da pesquisa “Perspectivas para 2016”, realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR) com 300 empresas do setor. O número representa 11% do total dos trabalhadores das empresas que participaram da pesquisa.

“Nós trabalhamos com projetos com média e longa duração e isso faz com que a gente não fique pensando no que está acontecendo agora. Vivemos momentos assim [de retração] várias vezes”, resume o presidente do Sinduscon-Pr, José Eugênio Gizzi.

Conforme a pesquisa, divulgada em evento sobre o Balanço do Setor na manhã desta terça-feira (1.º), as empresas com melhor perspectiva de contratação para o ano que vem são as de pequeno porte: 29% delas acreditam que aumentarão o número de funcionários, contra 28% das grandes e 26% das médias.

As empresas mais pessimistas são as grandes, das quais 28% acreditam que vão diminuir o número de funcionários. A tendência, porém, é de manutenção do quadro para 53% das pequenas empresas, 56% das médias e 44% das grandes.

No que diz respeito ao ramo de atividade, a manutenção no número de funcionários é esperado por ao menos 50% de todas as categorias pesquisadas. Já as empresas voltadas para obras públicas são as que mais acreditam no crescimento de quadro de funcionários (31%) e, ao mesmo tempo, na redução deste quadro (19%).

2015
Se até o ano passado o Paraná conseguiu gerar empregos no setor da construção civil, em 2015 o estado fechará o ano com 162 mil empregados no setor, 2% a menos do que em 2014, segundo dados do Caged. Conforme o presidente do Sinduscon-PR, a redução é um reflexo do PIB da construção civil, que segundo projeções da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) fechará 2015 em queda de 9%.

Contudo, o cenário dos empregos no estado é melhor do que o nacional e o de Curitiba e Região Metropolitana, que terão queda de 8% e 6%, respectivamente. “A diferença entre Curitiba e o restante do Paraná é explicada pelo nosso interior, que sofre influência positiva do agronegócio”, explica Gizzi.

Apesar de o preço das commodities também ter sofrido queda durante o ano, a valorização do dólar beneficiou principalmente os produtores agrícolas, o que manteve o mercado da construção civil aquecido no interior.

Mesmo com diminuição no número de empregos, a renda média dos trabalhadores da construção civil continua subindo. Em setembro de 2015, o salário médio no setor foi de R$ 2.182,10, valor 2,82% superior ao registrado em 2014 e 16,8% maior do que a média geral de renda no país.

O crescimento é visto com bons olhos pelo setor, porém, também foi mais lento do que em anos anteriores, devido ao momento pelo qual passa o setor e a economia do país.

Fonte: Gazeta do Povo

Com a crise econômica e a captação líquida negativa da poupança desde o início do ano, o período de restrição de crédito para financiamento imobiliário deve se estender por 2016. Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), R$ 60 bilhões vindos da poupança devem ser disponibilizados para o setor no ano que vem. Os recursos da poupança para financiamento imobiliário totalizaram cerca de R$ 113 bilhões em 2014 e devem chegar a R$ 83 bilhões em 2015.

A redução, no entanto, não é vista com pessimismo pelo setor. “É um valor menor do que tínhamos, mas vai estar de acordo com a demanda, que está retraída. Vamos ter crédito para movimentar o setor”, avalia o presidente do Sinduscon-PR, José Eugênio Gizzi. Para garantir isso, o setor está conduzindo negociações diretas com o Ministério da Fazenda para que seja possível fazer um mix composto pela poupança e outros recursos que não tenham taxas de juros tão altas.

Os recursos oriundos do FGTS devem ter peso significativo nesse mix. “No ano que vem, teremos mais recursos do FGTS”, antecipa o gerente regional da Caixa Econômica Federal em Curitiba, Vilmar José Smidarle, mesmo sem uma estimativa oficial da instituição. De acordo com a previsão do Sinduscon-PR, o fundo de garantia também deve disponibilizar cerca de R$ 60 bilhões para financiamento imobiliário, o que representa um aumento de 21,2% no valor projetado para este ano.
Letras imobiliárias

Quem estiver disposto a pagar juros mais altos, poderá contar não apenas com as letras de crédito imobiliário (LCI), mas também com as letras imobiliárias garantidas (LIG), criadas recentemente, segundo Smidarle, devido à necessidade de apresentar novas fontes de recursos ao mercado. “As LIG captam recursos lastreados em ativos que são majoritariamente imobiliários e têm uma taxa de juro maior, e serão uma alternativa nos próximos anos”, diz o gerente regional da instituição, que já está trabalhando com esse novo mecanismo de captação.

O presidente do Sinduscon-PR também acredita que as LIGs devem se tornar uma boa alternativa para o setor, mas não acredita que isso deva acontecer ainda no próximo ano. “É um funding que vai crescer, mas eu não sei se hoje ele está com uma taxa interessante para financiamento”, avalia.
MCMV terá nova faixa e recursos do FGTS

Apesar dos cortes neste ano, o programa Minha Casa Minha Vida será uma grande aposta do setor imobiliário em 2016, especialmente após o anúncio da liberação de R$ 4,8 bilhões do FGTS para atender beneficiários da faixa 1. “Estamos passando de R$ 3,3 bilhões em 2015 para R$ 4,8 bilhões em 2016. É um aumento de 45% e é uma boa notícia”, diz o presidente do Sinduscon-PR, José Eugênio Gizzi. O valor equivale ao corte anunciado em setembro.

Agora, o setor aguarda a normatização da terceira fase do programa, que trará como principal novidade a criação de uma faixa intermediária para atender famílias com renda entre R$ 1.800 e R$ 2.350, com taxas de juros de 5% ao ano. “Dentro dessa faixa é onde está o público com maior déficit habitacional”, explica o gerente regional da Caixa em Curitiba, Vilmar José Smidarle.

Com a novidade, a faixa 1 passará a atender famílias com renda bruta mensal de até R$ 1.800. As rendas abrangidas pelas faixas 2 e 3 serão atualizadas (ver tabela), assim como as taxas de juros aplicadas a cada uma delas. Na faixa 2, os juros vão variar entre 6% e 7% ao ano, enquanto o da faixa 3 será de 8% ao ano.

Conforme Smidarle, porém, o destaque para o mercado curitibano é a atualização dos valores dos imóveis para cada faixa. “Nas faixas 2 e 3, o valor do imóvel em Curitiba vai para até R$ 200 mil. O valor de R$ 170 mil não comportava muitos empreendimentos devido ao valor

 

Fonte: Gazeta do Povo

Sucesso da campanha em anos anteriores anima construtoras e imobiliárias, que prometem bons negócios

Na semana da Black Friday, incorporadoras, construtoras e imobiliárias promovem ações de desconto para atrair clientes que estejam em busca de boas oportunidades para adquirir um imóvel.

A construtora PDG, que realiza promoções na Black Friday há três anos, acredita que a ação vai contribuir para que as vendas em 2015 superem em 20% as do ano passado. “Tivemos resultados bacanas em anos anteriores e optamos por fazer uma campanha mais longa esse ano”, diz o gerente regional da PDG em Curitiba, Felipe Sebben. Segundo ele, por ser uma das últimas oportunidades para aquisição de imóvel com desconto antes do fim do ano, a ação desperta o interesse dos clientes e se torna importante para quem quer vender.

Para o presidente do conselho de franquias da Apolar, Rodrigo Forlan, a promoção de 2015 deve ter um retorno ainda melhor do que a do ano passado. “O mercado imobiliário está diferente, está mais fácil de negociar o desconto”, avalia. Forlan explica ainda que a ação serve também para impulsionar negociações durante semanas após a Black Friday.

A campanha “Black Friday PDG”, que dura até o fim do mês, oferece descontos de até R$ 300 mil em unidades residenciais dos empreendimentos The Square (Portão), Reserva Ecoville e Red (ambos no Ecoville), Village Paraná e Linea Verde (ambos na Linha Verde). Os apartamentos, prontos para morar, têm entre um e quatro dormitórios. Mais informações no site.

A incorporadora Camargo Corrêa também colocou em promoção unidades de cinco empreendimentos: MID Curitiba Home (Centro), Quartier (Água Verde), Set Cabral (Cabral), Vega to Live (Água Verde) e Vega to Work (Água Verde). Os imóveis possuem entre 34 e 158 m² privativos e os descontos variam de R$ 82 mil a R$ 364 mil. As negociações podem ser feitas on-line ou nas imobiliárias Dimensão e Lopes até o dia 30 de novembro.

A Black Week 2015 da imobiliária Apolar oferece descontos de 6% a 23% em imóveis residenciais e comerciais, novos e usados, localizados em Curitiba e Região Metropolitana, e nos litorais do Paraná e de Santa Catarina. As ofertas estão disponíveis em todas as lojas da rede e no site, até o fim do mês.

Até 30 de novembro, a MRV Engenharia também está oferecendo descontos de até R$ 18 mil na negociação de 600 unidades pelo Feirão Black Week. Mais informações no site ou nos plantões de venda.

Apesar das boas expectativas para os resultados das promoções de Black Friday, nem todas as construtoras aderem à ideia. “Se eu faço uma Black Friday, vou estar desvalorizando o meu próprio produto”, afirma o diretor da construtora Conceito & Moradia, Newton Borges dos Reis. Para ele, as campanhas desvalorizam também o cliente que comprou um apartamento antes, principalmente aquele que investiu no imóvel ainda na planta, e criam um vício de mercado.


Sem promoção

Apesar das boas expectativas para os resultados das promoções de Black Friday, nem todas as construtoras aderem à ideia. “Se eu faço uma Black Friday, vou estar desvalorizando o meu próprio produto”, afirma o diretor da construtora Conceito & Moradia, Newton Borges dos Reis. Para ele, as campanhas desvalorizam também o cliente que comprou um apartamento antes, principalmente aquele que investiu no imóvel ainda na planta, e criam um vício de mercado.
Fim de ano é motivo de oferta também no Grupo Thá e na Víncere

Até o dia 29 de novembro, o Grupo Thá realiza a campanha Acredite no Natal Thá, que oferece aos clientes descontos de até 35% na compra de unidades em diversos empreendimentos, incluindo 7th Avenue Live & Work, Viva Vida Residencial e Win. Outros benefícios são parcelas congeladas até a entrega das chaves e desconto de 5% sobre o saldo final do imóvel para pagamento em dia até o processo de financiamento. Os clientes podem obter mais informações no Espaço Thá (Avenida Nossa Senhora Aparecida, 48).

Enquanto isso, a construtora Víncere busca incentivar o uso de 13º salário na aquisição de unidades do Refuge Parque Bacacheri: até 31 de dezembro, o cliente que der o 13º de entrada receberá um desconto no mesmo valor. Os apartamentos têm dois ou três quartos, variando de 64 a 102 m² privativos.

Fonte: Gazeta do Povo