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SÃO PAULO - Em 2009, o brasileiro terá mais um motivo para lotar os locais onde ocorrerão os feirões Caixa da Casa Própria: o programa Minha Casa, Minha Vida, lançado no último dia 25 de março, pelo governo federal.

De acordo com o gerente-regional de habitação da Caixa em São Paulo, Nédio Henrique Rosselli Silho, a entidade espera ultrapassar, somente em São Paulo, os 162 mil visitantes registrados na capital paulista o ano passado, sendo que o programa habitacional do governo será um grande chamariz. "Depois do anúncio do programa, a procura nos plantões de vendas da Caixa triplicou, assim como o acesso ao site, que passou de 275 mil simulações para 700 mil simulações de financiamento. Tudo isso é um sinal de que o programa irá impactar também os feirões, especialmente, no número de visitantes", disse.

Apesar da crise econômica, o mercado imobiliário voltou a ficar aquecido no Paraná e as construtoras foram surpreendidas com o aumento na procura por imóveis. O crescimento da oferta de empreendimentos, a queda nas taxas de juros e o pacote de estímulo ao setor lançado pelo governo federal fizeram o consumidor retomar os planos da casa própria.

A Caixa Econômica Federal – principal agente financeiro do setor, com 70% de participação – aumentou em 90% os financiamentos no primeiro trimestre no estado, para R$ 434,6 milhões, na comparação com os primeiros três meses de 2008. O volume de unidades negociadas também deu um salto, de 5.349 para 11.032 na mesma base de comparação.

Por que investir em imóveis?
O brasileiro continua aplicando seu dinheiro em imóveis. É fácil constatar que esse é o maior mercado para investimentos no Brasil. Desde o investidor pequeno, dono de um modesto patrimônio a um mega-investidor da Bolsa de Valores, todos possuem ativos no mercado imobiliário. Quando a fortuna dos ricos e famosos vira alvo da curiosidade dos jornalistas, a maior parte do dinheiro está materializada sob a forma de tijolo e cimento. Todo mundo investe em imóveis.

Até aí nenhuma novidade. Com o aumento da população das cidades, houve uma enorme demanda por moradia nos últimos 50 anos e paralelamente ao fantasma da inflação, o investidor brasileiro sempre deu preferência para esse tipo de ativo na hora de escolher o destino de suas economias.

O Creci-PR envolvido com o apóio institucional ao 3º Congresso Sul Imobiliário – Consim – enviará seus diretores e autoridades do conselho para prestigiar o evento que será realizado de 21 a 23 de maio, em Gramado, no Rio Grande do Sul. Alguns dos delegados regionais do Creci-PR e corretores também já confirmaram presença na delegação que participará do III Consim.

O presidente do Creci-PR, Alfredo Canezin, aproveitou as solenidades realizadas em Curitiba e no interior do Paraná para divulgar o congresso. Canezin afirma que o evento é muito importante para os corretores e pessoas ligadas ao setor imobiliário. “Com o crescimento da nossa categoria, temos sempre a necessidade de manter um conhecimento continuo”. Canezin afirma também que fez um convite especial aos novos corretores. “Temos que incentivar os novos profissionais, como eles entraram agora na profissão precisam de auxílio em algumas áreas que possam realizar um bom trabalho”.

SÃO PAULO - Os consórcios de imóveis devem crescer entre 8% e 10% neste ano, segundo estimativas da Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios). Porém, como a modalidade concorre com o financiamento, uma mudança no cenário de crédito no Brasil pode prejudicar o setor.

"Esse percentual de crescimento pode ser mudado se a liberação de crédito ficar mais fácil. Mas não parece que vai mudar, sem contar para a baixa renda, para quem o governo lançou um pacote, mas que não é o público que o consórcio atinge mais fortemente", afirmou o presidente regional da Abac, Luiz Fernando Savian.

Público-alvo
De acordo com ele, os clientes de classes mais baixas normalmente não conseguem arcar com o consórcio e com o pagamento de um aluguel. Dados de pesquisa realizada pela Abac mostraram que a classe B representa 64% dos clientes de consórcios, enquanto a classe A representa 21% e a C, 10%. O restante diz respeito às classes DE.