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Letras hipotecárias e letras de crédito imobiliário têm risco baixo e uma boa rentabilidade. Pouco conhecidas dos investidores, as letras hipotecárias (LH) e as letras de crédito imobiliário (LCI) são boas opções para quem quer investir no setor imobiliário e diversificar o portfólio de aplicações no segmento de renda fixa.

As letras hipotecárias são títulos garantidos pela caução de créditos imobiliários, ou seja, são papéis emitidos pelos bancos lastreados em financiamentos habitacionais. Já as letras de crédito imobiliário podem ser lastreadas tanto em operações com garantia hipotecária como alienação fiduciária (mecanismo que agiliza a retomada do imóvel no caso de inadimplência).

As diferenças entre elas são a natureza do lastro e o prazo mínimo para o resgate dos recursos aplicados.
Entre os principais atrativos destes investimentos estão a isenção de imposto de renda para pessoa física e da taxa de administração. Outra vantagem é o baixo risco, visto que o lastro hipotecário é o segundo menor risco do mercado financeiro, atrás apenas das aplicações atreladas a títulos da dívida pública.

A possibilidade de obter ganhos superiores aos de outras aplicações tradicionais da renda fixa como caderneta de poupança e fundos de investimento tornam as LH e as LCI opções atraentes para os investidores de perfil conservador.
Estes papéis são adequados para quem prefere rentabilidade à liquidez e não está disposto a correr o risco das aplicações de renda variável. No entanto, os títulos possuem pouca liquidez, pois têm vencimento mínimo de dois meses, no caso da LCI, e de seis meses no caso da LH, sem a possibilidade de resgate da aplicação antes deste período.

Valores
O valor mínimo para o investimento varia conforme a instituição financeira. A Caixa Econômica Federal, principal instituição emissora destes títulos, estipula um valor mínimo de R$ 50.000,00 para investimento nestes papéis.
O diretor da companhia hipotecária Brazilian Mortgages, Fábio Nogueira, afirma que a principal vantagem das LH e LCI é o baixo risco. "Estes papéis são uma alternativa para o investidor pessoa física e têm a mesma garantia da caderneta de poupança", diz. A empresa já emitiu R$ 100 milhões em LH e LCI e estima emitir até o final do ano cerca de R$ 300 milhões.

Para o professor de Finanças Pessoais da FGV-SP, William Eid, as letras hipotecárias são um excelente investimento. "Com o boom do mercado imobiliário estes papéis têm tudo para ser um sucesso. Eles chegam a render mais do que 100% do CDI", explica. O administrador de investimentos Fabio Colombo afirma que o investidor precisa tomar alguns cuidados antes de investir em títulos imobiliários. "É preciso comparar o rendimento líquido com outras aplicações da renda fixa", explica.

O professor de Finanças Pessoais da FEA-USP, Rafael Paschoarelli, lamenta a pouca oferta de LH e LCI. "Não é um produto de prateleira que você chega e compra. Existem poucas ofertas no mercado", diz. "O valor mínimo para investir, R$ 50.000,00, é muito alto, considerado proibitivo para muitas pessoas. Porém, é um investimento muito bom", afirma Paschoarelli.

Investnews
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria, com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) divulgou pesquisa informando que o investimento imobiliário brasileiro ainda tem muito que crescer, quando comparado com outros países. No Brasil despende-se cerca de um terço do crédito concedido na Espanha, por exemplo.

Enquanto por aqui o total médio de investimento por habitante era de aproximadamente US$ 500 em 2005, o valor para cada espanhol beirava os US$ 1,6 mil. Falando em vizinhos, o Chile tinha uma média de US$ 700. De acordo com a FGV, o total despendido no setor tem ligação direta com a liberação de crédito para a compra.

"Do Chile, parece vir a mais rica fonte de inspiração. Graças a reformas financeiras e previdenciárias, o país foi capaz de estruturar um sistema de financiamento imobiliário completo", explicaram os responsáveis pelo estudo no documento de divulgação.

Propostas
Dessa maneira, a FGV e a Abecip fizeram propostas de como melhorar o quadro brasileiro. Dentre elas, estão:

* Criação de um "marco político" favorável a medidas de fortalecimento do sistema de crédito imobiliário. Isso significa criar um ambiente propício para a discussão das propostas e implantação de reformas entre o poder público, instituições financeiras, órgãos normativos, entre outros;

* No âmbito do "marco político", esforços de coordenação institucional entre os Poderes Executivo e Judiciário poderiam contribuir para ampliar a segurança jurídica dos contratos;

* Estabelecimento de uma política de habitação continuada para baixa renda;

* Do lado das operações de mercado, a ampliação da atratividade das operações vinculadas de crédito imobiliário a investidores nacionais e estrangeiros, como forma de estimular a captação de recursos pelo mercado.

Desburocratização
Também foi citada como fator importante a rápida desburocratização das operações de concessão de crédito e a redução de custos e impostos incidentes sobre as operações.

Atualmente, o juro anual máximo permitido aos consumidores que tomarem empréstimo é de 12% ao ano, mais a variação da Taxa Referencial (TR) do período. No entanto, existem ainda algumas instituições financeiras que oferecem a taxa fixa, sem a incidência da TR.
Por três dias, em um único espaço, os principais agentes da cadeia da habitação, como construtoras, corretores e imobiliárias, disponibilizarão aos visitantes seus imóveis, em produção, novos ou usados, que poderão ser comprados com o apoio das linhas de financiamento da Caixa Econômica Federal. Os imóveis, de acordo com a renda dos interessados, poderão ser financiados em até 100% do valor do imóvel, para pagamento em até 20 anos, com prestações decrescentes ao longo do contrato.

A ampla infra-estrutura do evento permite que os visitantes tenham, no próprio ambiente do feirão, todas as informações necessárias para adquirir o seu imóvel, inclusive quanto à definição do limite de crédito fornecido pela Caixa . No feirão é possível o cliente conhecer o imóvel, fechar o negócio e dar entrada nos papéis do financiamento.

A Caixa irá realizar até o dia 24 de junho, a terceira edição do Feirão Caixa da Casa Própria em dez cidades de grande e médio portes. Para este ano, o desafio é aplicar o maior orçamento de habitação da história. São R$ 17,4 bilhões dos quais R$ 12 bilhões em operações com pessoas físicas em todo o território nacional.

Financiamentos

No feirão poderão ser concedidos empréstimos por meio das cartas de crédito Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e Caixa. Os adquirentes poderão utilizar como parte do pagamento o FGTS, desde que observadas as condições previstas pelo Conselho Curador.

No caso da carta de crédito FGTS, os financiamentos são destinados a famílias com renda de até R$ 4,9 mil e imóveis até R$ 80 mil. Os juros variam entre 6 e 8,66% ao ano, mais TR, e o prazo é de até 20 anos.

Pela modalidade com recursos SBPE os juros variam de 8,64 a 11,38% ao ano, mais TR, destinado a famílias que não se enquadram na modalidade FGTS. O valor limite de avaliação do imóvel é de R$ 350 mil com financiamento de até 80% deste valor. O prazo é de até 20 anos.

Já nos financiamentos pela carta de crédito Caixa – a linha mais abrangente do mercado – não existe valor máximo de avaliação, podendo ser utilizado para aquisição, reforma e ampliação de imóveis residenciais ou comerciais.

Serviço:

Endereço: Marumby Expo Center - Avenida Wenceslau Braz, 1046 – Vila Guairá, em Curitiba. Dias: 15 a 17 de junho de 2007. Horário: sexta e sábado, das 10 às 21 horas e domingo, das 10 às 18 horas. A entrada é gratuita.

Fonte: Gazeta do Povo
O Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), realizará hoje (15 de junho) solenidade de entrega de 150 carteiras para novos Corretores de Imóveis. Destas, 140 serão entregues para os profissionais formados no curso de Técnico em Transações Imobliárias (TTI) e 10 para novos Gestores Imobiliários que assim, estarão aptos a exercerem a profissão de Corretor de Imóveis no estado.

Foram convidadas para o evento, que acontecerá às 19 horas no Grand Hotel Rayon, em Curitiba, entidades do setor imobiliário e autoridades estaduais.

Mais informações pelo telefone (41) 3262-5505, na sede do Creci-PR, em Curitiba
A arrecadação das receitas federais em maio totalizou R$ 45,430 bilhões, um recorde para o mês, de acordo com dados divulgados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. O resultado representa um crescimento real de 12,95% em relação a maio de 2006 e uma queda de 11,26% em relação a abril de 2007, informou a Agência Estado.

O principal fator que contribuiu para o aumento real de 12,95% da arrecadação das receitas federais em maio foi o avanço dos depósitos judiciais e administrativos. No mês, os depósitos judiciais somaram R$ 1,5 bilhão ante R$ 422 milhões em maio de 2006. Também houve um crescimento de 20,71% na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) em função do recolhimento de três setores: eletricidade, automotivo e metalurgia.

Houve ainda expansão expressiva, de 57,22%, na arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Segundo a Receita, este item tem apresentado crescimento sistemático em função do aumento do controle sobre as declarações de operações imobiliárias e sobre as declarações de informações de atividades imobiliárias.

A Receita também informou que, em maio de 2007, houve operações concentradas de venda de ativos de alto valor, que contribuíram para o aumento do IRPF. O imposto de importação teve um aumento de 17,31% em função, principalmente, da elevação de 34,93% no valor em dólar das importações tributadas. A arrecadação de IPI sobre automóveis subiu 16,03%, em função do volume de vendas no mercado interno.