Últimas Notícias

Prefeitura de Curitiba define cores específicas para a divulgação externa de imóveis à venda e para locação

A instalação de placas de comercialização de imóveis tem regras mais rígidas em Curitiba. É que a Prefeitura – em parceria com entidades representativas dos setores da construção e habitação, entre elas o Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR) –, definiu a obrigatoriedade do uso da cor vermelha para as placas de “vende-se” e da cor verde para as de “aluga-se” nos imóveis da capital.

Entre as mudanças já em vigor pelo decreto, estão a proibição de placas feitas de papel, tecido ou materiais improvisados, além de dimensões máximas e sua localização nos imóveis. O material ideal não é especificado, mas uma das recomendações da Prefeitura é que seja de metal. A altura máxima que será permitida é de 60 cm e a largura de três metros, porém, na maioria dos casos (ver box) não irá ultrapassar 60 cm por 80 cm.

Segundo a Prefeitura, até julho o controle será apenas educativo, não haverá multas.

Embora exija uma completa reestruturação dos anúncios, já que hoje não existe nenhum padrão, as medidas foram bem recebidas por grande parte das imobiliárias e representantes do setor. “Estas regras são resultado de um consenso entre as imobiliárias, construtoras e o município”, diz Luiz Carlos Borges da Silva, presidente do Secovi-PR.

Para Luiz Nardelli, presidente da Redeimóveis – associação que reúne 11 imobiliárias de Curitiba – todas as mudanças que compõem o decreto representam avanços. “Já faz tempo que o nosso setor vem conversando com a prefeitura para regulamentar isso. Um dos principais problemas em relação à poluição visual, por exemplo, as placas nos postes, já não são mais colocadas desde o ano passado”. Para ele, a padronização de cores deverá ajudar o consumidor a identificar com mais rapidez a condição em que o imóvel está sendo oferecido.

Principais regras  
  
• O decreto 1.033 não permite o uso de placas de venda e locação de tecido (faixas), papel e materiais improvisados. A placa de 60 cm de altura por 80 cm de largura (padrão máximo na maioria dos casos), feita de metal, um dos materiais recomendados, custa em média R$ 115 em empresas especializadas em comunicação visual. A de lona, também permitida, custa bem menos, R$ 20.

• Nos apartamentos, a placa de tamanho máximo de 60 cm por 80 cm pode ser colocada na parte interna (janelas).
• Em condomínios verticais é permitido instalar suporte para a placa, mas ela deve estar no recuo do terreno ou na faixa de grama à frente. Neste caso, a placa deve ter, no máximo, 60 cm por 80 cm. Pelo decreto, em alguns outros tipos de propaganda externa, não se pode usar o suporte.

• Em casas, sobrados ou condomínios horizontais, pode ser colocada uma placa de até 60 cm de altura por um terço da frente do terreno (desde que não ultrapasse três metros). A sinalização que indica o caminho até o imóvel está proibida.
A regulamentação definindo as novas cores das placas será assinada hoje pelo prefeito Beto Richa. A medida faz parte do decreto 1.033 de outubro de 2007, em vigor desde novembro, e que pretende diminuir o impacto visual da publicidade externa na cidade.

Fonte: Gazeta do Povo

Decreto de Curitiba-PR, nº 1033 de 03/10/2007

(copie o link abaixo para visualização do Decreto 1033/07)

www.curitiba.pr.gov.br

Depois que o CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou que as instituições financeiras com poupança rural podem usar até 10% dos recursos ao crédito imobiliário, o Banco do Brasil começará a operar uma linha de financiamento para compra da casa própria para pessoas com renda acima de cinco salários mínimos (R$ 2.075).

De acordo com o gerente- executivo do banco, Sérgio Augusto Kurovski, o valor do imóvel a ser financiado ficará entre R$ 120 mil e R$ 350 mil, com possibilidade de utilização de crédito em 80% do valor da propriedade. "Estamos trabalhando com a expectativa de oferecer a nova linha a partir de junho", disse.

Sobre a taxa de juros, ele disse que será compatível com as do mercado. "Que hoje trabalha com TR [Taxa Referencial] mais juros de cerca de 9% ao mês". O prazo de financiamento, por sua vez, será de 240 meses. "Se, até o lançamento, sentimos necessidades de alongar, iremos aumentar", afirma.

Decisão
Em reunião na quinta-feira (27), o CMN determinou que as instituições financeiras captadoras de depósitos de poupança rural estão autorizadas a captar depósitos de poupança no âmbito do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), cujos recursos são destinados para o crédito imobiliário.

Da mesma maneira, as instituições atuantes no SBPE poderão captar depósitos em poupança rural, também até o limite de 10% do saldo total das aplicações. No entanto, as instituições financeiras só poderão começar a atuar nos novos mercados após receberem autorização do Banco Central para realizarem operações de crédito imobiliário e rural.

As instituições financeiras terão de manter controles internos que possibilitem a identificação do saldo diário de cada modalidade de depósito de poupança e deixar à disposição do BC, por um período de 5 anos, os dados relativos aos depósitos de ambas modalidades

Fonte: Info Money

O Banco do Brasil deve iniciar as operações no mercado imobiliário com recursos de poupança em cerca de 60 dias, segundo informou o vice-presidente de Cartões e Novos Negócios do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.

Quinta-feira (27), o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução para permitir que os bancos que operam com crédito rural, como o Banco do Brasil, utilizem 10% da captação de recursos da poupança para o crédito imobiliário. A decisão também vale para os bancos que atuam com crédito imobiliário: eles poderão usar 10% de recursos de poupança no crédito rural.

De acordo com o vice-presidente, a meta não é concorrer com a Caixa Econômica Federal, que responde atualmente por mais de 70% do crédito imobiliário no país, mas atender a classe média, com financiamentos de imóveis entre R$ 120 mil e R$ 350 mil.

Bendine informou que desde setembro do ano passado o banco tenta conseguir autorização para atuar no Sistema Financeiro de Habitação. Atualmente, o Banco do Brasil só trabalha com a carteira hipotecária, que não contempla recursos oriundos de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo do Serviço (FGTS).

“O sistema financeiro de habitação contempla imóveis de até R$ 350 mil. Acima disso, vai para o sistema hipotecário”, explicou.

Neste ano, a estimativa do banco é aplicar R$ 1 bilhão no crédito imobiliário. “Temos uma expectativa de em quatro anos estar entre os três primeiros do mercado. Sempre considerando que a Caixa é a grande fomentadora do mercado, até porque exerce uma política governamental de financiamento da casa própria”, enfatizou.

Inicialmente, acrescentou, o foco do banco serão os correntistas: “Mas é nossa intenção, à medida que o produto evolua, trabalhar inclusive com o cliente não correntista.”

O vice-presidente de Cartões e Novos Negócios explicou ainda que, como o banco não oferece o crédito por meio do Sistema Financeiro de Habitação, muitos clientes procuram a concorrência. “Mais importante do que a conquista de clientes é a manutenção", alertou.

Fonte: Agência Brasil

A crise que começou no mercado imobiliário dos Estados Unidos e já atinge o setor financeiro pode atingir o Brasil. É o que afirma o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Vander Mendes. Mendes afirma que desde 2002 o Brasil se beneficiou com uma bolha ascendente das especulações financeiras no mercado mundial.

“Agora esse mercado começa a ter problemas de honrar seus compromissos e conseqüentemente o Brasil não vai ficar de fora, assim como ele se beneficiou agora também ele vai ter que pagar por isso”, afirmou.

O professor Vander Mendes disse que a atual crise pode, sim, gerar conseqüências parecidas com as vistas na crise de 1929, que resultou na Grande Depressão. O professor acredita, no entanto, que os efeitos sociais podem não ser tão fortes.

“É de se esperar alguma recessão econômica? Talvez sim, principalmente na economia americana, mas talvez nem todas as economias vão ter as mesmas conseqüências, no nível inflacionário, de desemprego, ou seja, talvez as conseqüências sejam mais no nível financeiro”, afirmou.

Isso, no entanto, não significa que a sociedade não deva sentir a crise. Mendes argumentou que se os governos permitirem que os bancos percam o que ganharam até agora, os efeitos sociais vão aparecer. “Infelizmente o mercado globalizado é assim, quando se ganha, poucos ganham, os banqueiros ganham, mas quando se perde, não só os banqueiros que perdem”, disse.

Para neutralizar esses problemas, o professor ressalta a atuação do Estado e dos bancos centrais, não só pontualmente, como tem feito o governo dos Estados Unidos, como também intervenções coordenadas de bancos centrais de diferentes países. Esse tipo de atuação pode minimizar as conseqüências internacionais, pois também há bancos de países europeus – e mesmo de outros continentes – com negócios no mercado imobiliário norte-americano, ressaltou Mendes.

Fonte: Agência Brasil

O tamanho da dívida, o valor dos juros, o prazo de pagamento, o preço do sonho. A compra da casa própria é uma das decisões mais importantes na vida de qualquer família. As condições podem ser tentadoras, mas é preciso tomar cuidado para não perder dinheiro.

É hora de tomar uma das decisões mais importantes na vida de qualquer família: a compra da casa própria. Mas o que fazer para se tornar um "feliz proprietário", sem correr o risco de perder dinheiro? Será que na hora de pegar um financiamento bate aquele friozinho na barriga?  

“Com certeza”, responde a costureira Maria Marques.

“Por causa do emprego, desemprego, tudo mais, a gente não sabe o que vai acontecer”, a técnica de sistemas, Teresinha Cardoso.

“Tem que pensar bem porque financiamento a longo prazo é uma divida bem alta. Você tem que planejar e estudar bem”, acredita o analista de planejamento Tiago Amarante.

O primeiro passo no longo caminho para a casa própria é planejar, estudar e pesquisar muito bem, já que as ofertas estão por aí.

“Em função da estabilidade econômica que o país atravessa, os financiamentos habitacionais cresceram de maneira muito significativa”, explica José Domingos Vargas, superintendente da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro.

E como cresceram. O volume total de financiamentos imobiliários praticamente dobrou em apenas um ano: de R$ 9,3 bilhões em 2006 para R$ 18,3 bilhões em 2007.

Vinicius e Ana Paula compraram um apartamento de dois quartos por R$ 118 mil. Até a entrega das chaves, daqui a um ano, eles vão pagar parcelas de R$ 350. Eles estão fazendo poupança há algum tempo para pegar o menor financiamento possível.

“Vamos financiar em dez anos e estamos pensando em dar uma entrada de pelo menos 50% do valor do imóvel”, conta o administrador Vinícius Ferreira.

De acordo com o economista Luiz Carlos Ewald, a decisão é muito boa, pois quanto menos juros pagar, melhor será o negócio.

Marcela e Leonardo estão noivos e procuram aquele apartamento dos sonhos, algo em torno dos R$ 230 mil.

“A gente não quer começar uma vida cheia de divida. Queremos começar uma vida do jeito que a gente possa pagar”, fala a estudante Marcela Viegas.

Eles querem pagar prestações de R$ 2 mil por mês, em um financiamento a longuíssimo prazo: mais de 20 anos.

“Muito cuidado com o valor da prestação que vai ter que ser assumida na hora de pegar o financiamento”, porque se você se arrepender é complicado, acaba tendo que devolver o imóvel. Não pode dar um passo maior do que a perna”, aconselha Luiz Carlos Ewald.

“Se a pessoa fizer uma boa escolha, poderá pagar um valor de financiamento, inferior, inclusive, ao que paga hoje de aluguel”, afirma sé Domingos Vargas.

Uma dica importante para quem quer financiar é não comprometer mais de 30% do orçamento familiar com as prestações. Reforçando, no máximo 30%.

“Na hora de pegar o financiamento, o apartamento está pronto, você deve muito cuidado com o prazo, que pode chegar a 30 anos. No entanto, se você puder pagar mais R$ 180, ao invés de ser 30 anos, pode ser em 20 anos”, ensina Ewald.

Além do financiamento, outra dúvida que quase todo mundo tem na hora de comprar um imóvel na planta. Será que a construtora é sólida e vai mesmo entregar a obra no prazo?

“Eu sugiro que primeiro a pessoa investigue bastante uma construtora que tenha histórico e credibilidade, conheça suas obras. Depois é preciso fazer um planejamento para que ela realmente possa dar conta de comprar e saldar o seu pagamento”, aconselha o empresário Eduardo Barreto.

E será que é melhor comprar um apartamento já pronto?

“Eu não acho que é uma questão de melhor, é uma questão de caber no bolso ou não. No pronto, além de ser mais caro, o consumidor tem que dar um sinal maior. Na planta, tem um período maior para dividir essa poupança, o que vai facilitar”, diz Eduardo Barreto.

A comerciaria Fabiana Wondermoureem já comprou o apartamento dela no valor total de R$ 132 mil e ela vai pagar R$ 32 mil durante a obra e depois vai procurar um banco para financiar o restante.

Fabiana pode pegar esses R$ 100 mil em um banco que cobre no máximo com taxa de 9% ao ano. Como há concorrência, pode ser até menos. Outro cuidado: como ela está grávida, o primeiro filho consome 30% do orçamento de despesa do casal.

Assista a materia http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1676322-4005,00.html

Fonte: Rede Globo/Fantastico

I ENBRACI 

O Conselho Federal de Corretores de Imóveis (SISTEMA COFECI/CRECI) e o Creci-DF (Conselho RegionaL de Corretores de Imóveis do Distrito Federal) realizam, em Brasília, o I ENBRACI: Encontro Nacional do Corretor de Imóveis. 

O evento vai acontecer de 04 a 06 de junho, na Capital do país, com o objetivo de reciclar os profissionais da área e colocar em debate temas relevantes para o mercado imobiliário.

Na programação do evento ocorrerá uma série de palestras com autoridades do setor. 

Entre os temas abordados pelos palestrantes convidados estão:

- PERSPECTIVAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO
- DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO PLANEJADO
- OS RUMOS DA CONCESSÃO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO NO BRASIL
- O CORRETOR DE IMÓVEIS NA VELOCIDADE DA INFORMÁTICA
- A RESPONSABILIDADE CIVIL DO INTERMEDIADOR IMOBILIÁRIO

A Comissão Organizadora do evento é formada pelos dirigentes: 

Luiz Carlos Attié, Presidente do Creci-DF,  
Admar Pucci Junior, Assessor da Presidência do COFECI e 
Miguel Antonio Luzia,  Creci-PR.

Mais informações sobre o evento e  formulários para inscrições poderão ser obtidos no site  www.enbraci.com.br. (após a páscoa) .

Nete sábado (15 de março) serão sorteadas as primeiras 250 unidades do loteamento, das 479 previstas para o reassentamento de famílias da Vila Terra Santa.

O evento vai ser realizado às 10h30 na Escola Municipal Governador Leonel Brizola, número 21, no bairro Tatuquara em Curitiba.

A implantação e construção das casas do loteamento estão sendo feitas em parceria da Prefeitura e Cohab Curitiba, com o ministério das Cidades e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com recursos repassados pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Durante o evento, outras secretarias estarão presentes repassando informações e divulgando programas da prefeitura para a comunicade.

Educação ambiental, trabalho social e equipamentos como creche e casa comunitária serão alguns diferenciais importantes do loteamento Moradias Laguna.

Brasília - As alternativas oferecidas pela Caixa Econômica Federal para concessão de empréstimos foram destacadas pela presidente do banco, Maria Fernanda Coelho.

Após participar de entrevista a emissoras de rádio, no estúdio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em Brasília, ela citou os financiamentos habitacionais como políticas bem-sucedidas de liberação de crédito.

“Criamos as ilhas de habitação, que são espaços exclusivos onde o cliente tem informações sobre condições de financiamento, prazos e taxas de juros. Também na internet, qualquer cidadão encontra um simulador onde ele vê qual o prazo interessa [de acordo] com a renda que ele tem”, disse.

O atendimento aos beneficiados, segundo Maria Fernanda Coelho, é um dos itens que a instituição tem buscado aprimorar.

“Posso dizer que hoje nossa condição de atendimento é muito melhor. Mais de 15 mil novos empregados foram admitidos pela Caixa de 2003 para cá. Isso significa que a gente está qualificando está mão-de-obra. A melhor resposta talvez seja o volume de negócios que a gente tem feito. Nós temos ampliado de forma muito significativa a concessão de crédito tanto para pessoa física quanto para pessoa jurídica.”

Levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) considerou, no entanto, o sistema da Caixa falho em pelo menos dois aspectos. O órgão atribuiu nota 1, em escala de no máximo 5, para os critérios socioambientais na concessão de crédito e na liberação de crédito ao consumidor.

Maria Fernanda Coelho disse não ter recebido informações sobre o estudo, mas garantiu que o banco age com rigor para avaliar possíveis impactos decorrentes da má aplicação dos recursos.

“A Caixa é extremamente rigorosa [com critério ambientais]. Isso realmente tem um acompanhamento muito efetivo. Nós respeitamos toda legislação ambiental.”

Agência Brasil

Brasília - O aquecimento da atividade econômica, com aumento da procura por bens e serviços, levou o Comitê de Política Monetária (Copom) a decidir manter a taxa básica de juros, a Selic, em 11,25% ao ano, na reunião realizado nos dia 4 e 5 deste mês.

De acordo com a ata da reunião divulgada quinta-feira (13) pelo Banco Central, os diretores da autoridade monetária discutiram a opção de um "ajuste na taxa básica de juros", mas "prevaleceu o entendimento de que, neste momento, o balanço dos riscos para a trajetória prospectiva central da inflação justificaria a manutenção da taxa básica em seu patamar atual".

"Um ajuste da taxa básica de juros contribuiria para reforçar a ancoragem das expectativas, não apenas para 2008, mas também no médio prazo, e para reduzir o descompasso entre as trajetórias da demanda e oferta agregadas".

Entretanto, segundo a ata, o comitê decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 11,25% ao ano, sem viés (sem a perspectiva de alteração até a próxima reunião).

"O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", informa o documento.

De acordo com o comitê, os dados referentes à atividade econômica indicam que "o ritmo de expansão da demanda continua bastante robusto", responsável, pelo menos parcialmente, "pelas pressões inflacionárias que têm sido observadas no curto prazo, a despeito do forte crescimento das importações e do comportamento benigno do investimento".

O Copom avaliou ainda que, apesar da desaceleração da economia mundial, o balanço de pagamentos (que envolve todas as operações do Brasil com o exterior) "não deve apresentar risco iminente para o cenário inflacionário". "Por outro lado, há sinais de que pressões inflacionárias relevantes tanto em economias maduras quanto nas emergentes, estariam se intensificando, evidenciando a presença de riscos inflacionários em escala global", diz a ata.

Segundo a ata, o comitê considera que os riscos de retração na economia mundial se elevaram devido à "desaceleração da economia dos EUA [Estados Unidos], as flutuações nos mercados financeiros e de capitais e os efeitos dos desdobramentos dos preços das commodities".

Para os diretores do BC, embora o funcionamento do mercado interbancário tenha melhorado, permanecem "dificuldades evidentes em outros mercados, e as condições de crédito tornaram-se, em geral, mais restritivas". Com isso, o comitê considera que não se pode descartar que a atual situação econômica norte-americana venha a gerar novas elevações da inadimplência junto às instituições financeiras daquele país, o que leva a mais restrições à concessão de crédito e enfraquecendo da atividade econômica.

De acordo com a ata, no mundo, os índices inflacionários não demonstraram qualquer sinal de redução, que permita aos bancos centrais "mais espaço de manobra para efetuar o afrouxamento monetário necessário para enfrentar o agravamento da crise financeira e de suas repercussões sobre a economia real".

Agência Brasil

Curitiba recebeu grandes empreendimentos imobiliários em 2007

Em 2007, a área liberada para novas construções teve um aumento de 37% em relação a 2006. De acordo com levantamento realizado pelo Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), foram 2,286 milhões de metros quadrados liberados, contra 1,671 milhão em 2006.

Para o presidente do Sinduscon, Hamilton Pinheiro Franck, são vários fatores que estão contribuindo para esse crescimento, mas principalmente a estabilidade esconômica do País. "Não se trata de um boom produtivo, como tem se falado. É o começo de um crescimento que veio para ficar, desde que mantidas as regras de estabilidade atuais", afirmou.

As regras claras que Franck aponta são relacionadas à questão do crédito: os assalariados ganham melhor, o prazo dos créditos é mais longo, as taxas de juros são menores e a economia é estável. O presidente do Sinduscon aponta o exemplo de outros países que estabilizaram a moeda e tiveram um crescimento significativo no setor imobiliário e da construção civil, como Espanha, México, Chile e Portugal. . "Com a estabilidade econômica, os bancos privados voltaram a ter interesse em financiar imóveis e, hoje, a juros extremamente civilizados, entre 6% e 12% ao ano, o que não é muito diferente dos praticados em países considerados desenvolvidos", avaliou.

No caso de Curitiba, vários construtoras de São Paulo estão realizando empreendimentos em parceria com empresas locais, para aproveitar os recursos das paulistas e o conhecimento do mercado das construtoras locais. O perfil dos empreendimentos são os condomínios.

Na avaliação das construtoras, o mercado comprador está mais exigente, e os empreendimentos devem oferecer mais segurança, equipamentos de lazer e muita área verdade. O resultado são os condomínios fechados, com uma série de vantagens, com o objetivo de oferecer qualidade de vida aos moradores.

Em 2007, foram lançados em Curitiba 58 empreendimentos verticais, somando 3.927 unidades residenciais. O número de lançamentos cresceu 108% em relação a 2006 (1.892 unidades) e 130% na comparação com 2005 (1.708 unidades).

Em apenas seis desses empreendimentos, serão construídos 1.750 apartamentos, 45% do total lançado no ano. O bairro Cristo Rei ficou na liderança, com 701 apartamentos. Na seqüência, vem o Mossunguê (Ecoville) com 483 apartamentos. Também concentram lançamentos os bairros Água Verde, Rebouças e Centro.

O ponto negativo, apontado pelo presidente do Sinduscon é a carga tributária. "Se os fundamentos da economia forem mantidos corretos e o governo diminuir o déficit público, o setor poderá apresentar um crescimento ainda maior", avalia.

O Projeto de Lei 2460/07, do deputado Adão Pretto (PT-RS), destina ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) metade dos recursos resultantes da alienação dos imóveis recebidos pela União em pagamento de dívidas. "Facilitar o acesso do cidadão à habitação digna deve ser uma das prioridades da ação estatal", argumenta o deputado.

Adão Pretto explica que a finalidade do projeto é permitir que esses recursos, pertencentes à União, sejam usados para ampliar os investimentos públicos em programas habitacionais voltados para as pessoas carentes e de baixa renda.

Créditos tributários
O deputado explica também que, para evitar qualquer inconstitucionalidade, o projeto não abrange os imóveis recebidos como pagamento de créditos tributários e previdenciários. Isso porque a receita relativa a esses imóveis já possui uma outra destinação constitucional expressa.

A fixação do percentual de 50% para a destinação desses recursos ao FNHIS, diz ainda Adão Pretto, visa atender aos princípios constitucionais da eficiência e da proporcionalidade. "A administração pública precisa ter uma margem de discricionariedade (arbítrio) para definir o emprego de seu patrimônio", ressalta o parlamentar.

Tramitação
Sujeito a análise em caráter conclusivo, o projeto será examinado pelas comissões de Desenvolvimento Urbano; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara
Autor: Luiz Claudio Pinheiro