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A Caixa Econômica Federal lançará o cartão aluguel para facilitar os interessados na locação de imóveis. A nova modalidade vai dispensar as exigências de garantias, como fiadores, seguros-fiança, títulos de capitalização ou os três meses de depósito. Quando for lançado, inquilinos poderão solicitar o dinheiro de plástico nas agências da Caixa.

O anúncio da nova garantia locatícia foi feito pelo vice-presidente de Negócios Bancários e Imobiliários da Caixa, Fábio Lenza, em reunião com o Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo).

Segundo o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, a Caixa vai analisar a capacidade de pagamento dos inquilinos antes de conceder o cartão aluguel. Em seguida, interessados em alugar um imóvel deverão procurar a imobiliária e passar o cartão para o pagamento da locação. A despesa será quitada mensalmente pelo inquilino por meio do extrato. “O locador terá a garantia de um banco. Nesse caso, de uma instituição financeira do governo”, afirma Neto.

O presidente da Creci diz que a Caixa estuda também antecipar o pagamento integral do aluguel para o locador, mas, no caso, o banco cobrará juros pela operação. O contrato de locação é feito, em média, por 30 meses.

A instituição está definindo o valor da anuidade do cartão aluguel, que será pago pelo inquilino, e o percentual a ser cobrado das administradoras de imóveis que optarem pela nova garantia.Neto destaca que existem 6,5 milhões de imóveis alugados no País. Para a entidade, o modelo vai revolucionar o mercado de locação e trazer de volta o investidor de imóveis para alugar.

“O cartão também vai contribuir para reduzir o preço de aluguel porque os proprietários vão querer locar seus imóveis. Haverá grande quantidade de ofertas”, prevê Neto. Ele lembra que a idéia partiu de uma solicitação do Creci-SP para a implantação de um seguro-fiança social que atendesse a uma parcela da população que não dispõe de garantias para alugar um imóvel: “O banco realizou diversos estudos de mercado e investiu nesse produto que, certamente, beneficiará os menos favorecidos porque atende a todas as faixas de renda.

Secovi Rio quer mais detalhes

O vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi Rio), Manoel Maia, apóia o novo modelo de garantia locatícia, mas afirma que é preciso ter certeza de que o cartão aluguel não vai significar mais despesas para os proprietários, que já pagam mensalmente pela administração do imóvel. Ele destaca também a data de pagamento do aluguel com o modelo. Atualmente, a imobiliária tem até o dia 10 para depositar o dinheiro na conta dos proprietários: “O cartão de crédito normal dá até 40 dias para pagar. Se a nova garantia seguir esse modelo, será um empecilho”.

Maia explica que o mercado de locação tem usado o seguro-fiança, mas o produto ainda é caro para as famílias com renda mais baixa. A linha representa quase um mês e meio de aluguel e dos encargos (condomínio, Taxa de Incêndio e IPTU). Se essa despesa for de R$ 1 mil, o inquilino terá que pagar pelo seguro-fiança R$ 1.200 por ano. Outra opção é o título de capitalização que, em média, representa um ano de aluguel. “O problema é que fica puxado para o inquilino pagar as despesas mensais com a moradia e mais o custo da garantia”, diz Maia.

Como vai funcionar


Cartão aluguel

O inquilino terá que procurar agência da Caixa Econômica Federal para solicitar o dinheiro de plástico exclusivo para o aluguel.

Avaliação

A Caixa vai analisar a ficha cadastral dos interessados para conceder a nova garantia de locação. Inquilinos vão pagar o aluguel mensalmente por meio do extrato enviado à residência.

Despesa

O inquilino será o responsável pelo pagamento da taxa de anuidade do cartão. A cobrança já é conhecida para quem usa o modelo.

Imobiliária

De posse do cartão aluguel, os inquilinos devem procurar a administradora de imóveis e escolher o apartamento. Em seguida, é só passar o cartão exclusivo da Caixa Econômica para fazer a operação a fim de garantir o fechamento do negócio, sem fiador ou outra garantia.

Inadimplência

Secovi lembra que a inadimplência na locação ainda é muita alta. Atualmente, representa de 9% a 10%. Isso porque o Judiciário é muito lento para julgar uma ação de despejo. À vezes, o proprietário ou administradora leva mais de uma ano para retomar o imóvel.


Fonte: http://www.portaldoconsumidor.gov.br

Congresso para os Corretores de Imóveis

Todos os Corretores de Imóveis estão convidados a participar em João Pessoa na Paraíba do V CONCINNE (Congresso Norte / Nordeste de Corretores de Imóveis), evento voltado especialmente para a cadeia produtiva do mercado imobiliário que proporcionará aos participantes uma grande oportunidade de reciclar e aprimorar conhecimentos.

O Congresso, organizado pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB)  está sendo preparado para que seus participantes possam não apenas desfrutar dos conhecimentos que serão passados pelos oito palestrantes de renome nacional, mas para que também se possa usufruir das belezas naturais que a cidade oferecerá a todos que participarem.

O evento acontecerá no período de 26 a 28 de setembro, nas dependências do Tropical Hotel Tambaú, um dos mais importantes hotéis da capital paraibana que, além de conforto e comodidade, está localizado ao lado das mais belas praias do litoral nordestino, aproximadamente vinte minutos dos principais pontos turísticos e culturais de João Pessoa.

Outra grande preocupação por parte da organização foi com a qualidade das palestras que serão oferecidas aos congressistas. Oito importantes personalidades do cenário nacional estarão presentes para compartilhar conhecimento e informação sobre assuntos relevantes aos profissionais do mercado imobiliário que há 45 anos contribuem para o crescimento significativo do país.

A Atlântica Operadora, sediada em João Pessoa, é a empresa oficial do evento, responsável pelas reservas nos melhores hotéis da cidade com tarifas especiais. As reservas poderão ser feitas através do site www.concinne.com.br que também apresenta toda a programação com informações detalhadas sobre o que será realizado durante o Congresso.

Neste mês, no dia 27, comemora-se o Dia Nacional do Corretor de Imóveis. As principais entidades do mercado imobiliário paranaense promovem nos dias 25 e 26, na sede campestre do Sindimóveis-PR, a festa comemorativa ao corretor de Imóveis.

No dia 25 (sábado) acontece o tradicional torneio de futebol, reunindo times de diversas regiões do Paraná. A final e premiação será no dia 26 (domingo). A recepção aos profissionais e seus familiares acontece no domingo, partir das 10h.

De acordo com o diretor social do Sindimóveis-PR, Leomar Colla, muitas atrações estão previstas para o evento. “Teremos o torneio de futebol, o torneio de truco no domingo e muitos jogos recreativos para as crianças e adolescentes. Teremos ainda um animado almoço com música ao vivo, seguido do nosso tradicional bingo e sorteio de diversos brindes”, diz ele.

O convite para a festa comemorativa custará a cada participante R$ 10,00 (dez reais), que poderá ser adquirido preferencialmente na sede do Sindimóveis-PR (Rua Marechal Deodoro, 497 - 8.º andar) e, também, no Secovi-PR e Creci-PR. Mais informações e reservas pelo telefone: (41) 3223-5221.

O evento é realizado pelo Sindimóveis-PR, Sistema Cofeci-Creci-PR, Secovi-PR, com apoio da Fenaci, Câmara de Valores Mobiliários, Rede de Negócios Imobiliários, Rede Paraná de Imóveis, Apolar Imóveis e Cia. Província, com a promoção exclusiva do Grupo Paulo Pimentel e os jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná.

Fonte: Paraná Online
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), do Ministério do Trabalho e Emprego, aprovou na quarta-feira, em reunião extraordinária, uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros anual para trabalhadores que tenham mais de três anos de conta no Fundo e desejem tomar empréstimo para aplicação em moradia. Com a decisão, a taxa cairá de 6% para 5,5% a partir de janeiro de 2008.

O dinheiro poderá ser usado para reformar ou ampliar residências, comprar material de construção ou mesmo uma casa popular. Quem pega empréstimo do FGTS paga, além da taxa anual de 6%, a Taxa Referencial (TR) e os custos bancários. O Conselho Curador é formado por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, e é responsável pela definição sobre o uso dos recursos do FGTS.

Segundo o ministro Carlos Lupi, quem tem conta no Fundo deve receber tratamento diferenciado. "Aprovamos um atendimento preferencial a esses trabalhadores, que são os donos do dinheiro do Fundo", ressaltou.

O secretário-executivo do FGTS, Paulo Furtado, informou que cerca de 80 mil trabalhadores serão beneficiados com a medida. "Dados do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal mostram que 23% dos tomadores de empréstimos têm conta vinculada do Fundo. No ano passado, 360 mil pessoas obtiveram empréstimos com esses recursos", disse.

O Conselho Curador decidiu ainda que, já a partir deste mês, o limite da renda familiar exigida para o financiamento de imóveis sobe a R$ 4,9 mil, para quem mora nas capitais e regiões metropolitanas. Nas outras localidades continua valendo o teto de R$ 3,9 mil.

Em relação aos imóveis financiados, o valor máximo subiu para R$ 100 mil nas capitais e regiões metropolitanas, com exceção de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, onde o teto foi ampliado para R$ 130 mil. No restante do país, o valor passou para R$ 80 mil. A medida também entrará em vigor neste mês.

De acordo com o ministério, as decisões do Conselho buscam agilizar a aplicação dos chamados recursos onerosos do FGTS - dinheiro emprestado e que retorna com juros para o Fundo. Para este ano, está prevista a aplicação, pelo governo, de R$ 6,8 bilhões em habitação. "Com a redução na taxa de juros e o aumento das faixas de renda e do valor dos imóveis, vamos facilitar a aplicação dos recursos. As medidas terão impacto direto no crescimento das operações", destacou Furtado.

Para o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Conselho Curador, Luiz Gonzaga Tenório, "a queda de meio ponto percentual veio fazer justiça aos cotistas do FGTS, pois não tinham prerrogativas em relação aos outros setores". E a decisão de elevar os tetos da renda familiar e de financiamento abre uma perspectiva para a classe média adquirir seu imóvel, dentro das regras do Fundo.

Fonte: Agencia Brasil
Foi publicada nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que amplia de R$ 3,9 mil para R$ 4,9 mil a faixa de renda familiar para financiamentos de imóveis em capitais e regiões metropolitanas. O texto também altera o valor máximo dos imóveis, conforme decisão aprovada na última reunião do Conselho, realizada na semana passada. A medida tem por objeito facilitar o acesso aos financiamentos, especialmente para a classe média.

Nas capitais e regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal, o teto sobe de R$ 100 mil para R$ 130 mil. Nas demais capitais, o valor aumenta de R$ 80 mil para R$ 100 mil. No resto do País, o teto foi ampliado de R$ 72 mil para R$ 80 mil, sendo que a renda familiar bruta exigida continua sendo de R$ 3,9 mil. Somente neste ano, o fundo vai aplicar R$ 6,8 bilhões em habitação.

Também foi aprovada uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa de juros anual para trabalhadores que tenham mais de três anos de conta no FGTS e desejem tomar empréstimo para aplicação em moradia. Com a decisão, a taxa cairá de 6% para 5,5% a partir de janeiro de 2008.

O dinheiro poderá ser usado para reformar ou ampliar residências, comprar material de construção ou mesmo uma casa popular. Quem pega empréstimo do FGTS paga, além da taxa anual de 6%, a Taxa Referencial (TR) e os custos bancários. O Conselho Curador é formado por representantes do governo, trabalhadores e empregadores, e é responsável pela definição sobre o uso dos recursos do FGTS.

Fonte: Site Terra
A empresária Antonia Maria Küster Weber pergunta:

Gostaria de saber a respeito do chamado ponto (cobrança extra na locação ou venda de imóveis comerciais, que está relacionada a sua localização, estrutura, tradição e projeção). Em muitos centros urbanos valorizados, e até em lojas de shopping center, ele é praticado junto com o valor do aluguel comercial. Muitos inquilinos acabam tendo que pagá-lo se quiserem entrar em determinado local. Isto acaba encarecendo o custo da locação. Às vezes o gasto é até superior ao valor do aluguel no ano. Afinal, a cobrança do ponto é legal?

Resposta:

Segundo o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Paraná (Creci-PR), Alfredo Canezin, a cobrança de taxas extras para a locação ou venda de um imóvel comercial é legal. “Esse custo é denominado fundo de comércio. É a venda ou locação das instalações. Não há restrições em lei para a cobrança”, afirma.

De acordo com ele, a prática era comum no passado e, após um tempo esquecida, tem se tornado tendência novamente. “Com a retomada do crescimento no comércio, está havendo uma movimentação para a volta dos fundos de comércio”. Canezin explica também que os preços são variáveis de acordo com a possibilidade de rendimento do negócio. “Depende dos fatores de estrutura e tradição. Quanto mais lucrativo for o endereço, mais caro será o valor do fundo”, avalia.

Para o inquilino ou comprador que não pretende arcar com o gasto, o presidente do Creci-PR aconselha a pesquisa. “O ideal é sempre procurar o melhor negócio. Existem lugares que têm a cobrança e os que não têm. O comprador ou locatário deve avaliar as suas necessidades e disponibilidades”, diz.

Mais informações pelo telefone (41) 3262-5505.

Fonte: Gazeta do Povo
Todos os Corretores de Imóveis estão convidados a participar em João Pessoa na Paraíba do V CONCINNE (Congresso Norte / Nordeste de Corretores de Imóveis), evento voltado especialmente para a cadeia produtiva do mercado imobiliário que proporcionará aos participantes uma grande oportunidade de reciclar e aprimorar conhecimentos.

O Congresso, organizado pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da Paraíba (Creci-PB)  está sendo preparado para que seus participantes possam não apenas desfrutar dos conhecimentos que serão passados pelos oito palestrantes de renome nacional, mas para que também se possa usufruir das belezas naturais que a cidade oferecerá a todos que participarem.

O evento acontecerá no período de 26 a 28 de setembro, nas dependências do Tropical Hotel Tambaú, um dos mais importantes hotéis da capital paraibana que, além de conforto e comodidade, está localizado ao lado das mais belas praias do litoral nordestino, aproximadamente vinte minutos dos principais pontos turísticos e culturais de João Pessoa.

Outra grande preocupação por parte da organização foi com a qualidade das palestras que serão oferecidas aos congressistas. Oito importantes personalidades do cenário nacional estarão presentes para compartilhar conhecimento e informação sobre assuntos relevantes aos profissionais do mercado imobiliário que há 45 anos contribuem para o crescimento significativo do país.

A Atlântica Operadora, sediada em João Pessoa, é a empresa oficial do evento, responsável pelas reservas nos melhores hotéis da cidade com tarifas especiais. As reservas poderão ser feitas através do site www.concinne.com.br que também apresenta toda a programação com informações detalhadas sobre o que será realizado durante o Congresso.
Aproximadamente 700 pessoas participaram do 2º Congresso Sul Imobiliário (2º CONSIM) que movimentou Jurerê Internacional, um dos mais belos balneários de Florianópolis, nos últimos dias 19, 20 e 21 de julho. O evento superou todas as expectativas.

Profissionais de diversas áreas do mercado imobiliário de todo país puderam durante os três dias de congresso, trocar experiências e atualizar seus conhecimentos. Para os realizadores, coordenadores e organizadores do 2º CONSIM, o resultado não poderia ter sido melhor.

Este ano quem prestigiou o 2º CONSIM, realizado nas dependências do Jurerê Sports Center, além de participar das palestras que tiveram temas exclusivamente selecionados, também pode conferir novidades, como serviços e produtos do setor imobiliário, apresentado por empresas em standes montados especialmente para o congresso.

Diversas autoridades entre elas, o Governador da Paraíba Cássio Rodrigues Cunha Lima; os deputados, Edson Bez de Oliveira e Cláudio Vignatti; o presidente do Grupo Habitasul, Péricles de Freitas Druck; o presidente do COFECI - Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva; o presidente do CRECI/RS, Flávio Kock; o presidente do CRECI/PR, Alfredo Luiz Garcia Lopes Canezin; o presidente do CRECI/SC e anfitrião do congresso, Gilmar dos Santos, estiveram presentes e participaram efetivamente de toda a programação do 2º CONSIM. Conselheiros, diretores e delegados do CRECI/SC e de outros estados, além dos presidentes dos sindimóveis também estavam presentes e prestigiaram todo o congresso.

No almoço de encerramento, realizado no sábado dia 21, o clima de descontração e confraternização foi marcante, pois, além de assistir apresentações folclóricas, os inscritos no 2º CONSIM concorreram a muitos prêmios, entre eles impressoras, monitores e máquinas fotográficas digitais.
Com todo esse sucesso o CRECI/SC como anfitrião do evento, alcançou com sucesso seu objetivo e pode ratificar a inclusão do Congresso no cenário nacional de eventos voltados ao mercado imobiliário brasileiro.

Fonte: Creci-SC
A Companhia de Habitação Popular de Curitiba (COHAB – Curitiba) vai realizar no dia 8 de agosto, na sede da COHAB, Rua Capitão Souza Franco nº. 13, no bairro Batel em Curitiba, licitação na modalidade Concorrência, tendo por objeto a alienação de cinco imóveis, divididos em três itens distintos e individualmente considerados.

Os imóveis são de propriedade da COHAB-Curitiba e estão localizados no bairro CIC. A licitação é dirigida apenas à participação de Pessoa Jurídica e os imóveis serão destinados exclusivamente para implantação de empreendimentos vinculados ao “Programa Imóvel na Planta”, tendo como agente financeiro a Caixa Econômica Federal (CEF).

Os documentos da licitação encontram-se à disposição dos interessados no Setor de Aquisições da COHAB-Curitiba, situada na Rua Francisco Rocha nº 860 e podem ser retirados em horário comercial ao custo de 30 reais.

Mais informações pelos telefones (41) 3221-8202 e 3221-8203 ou pelo site www.cohabct.com.br
A expansão do crédito imobiliário está sendo acompanhada de um movimento de interesse crescente das instituições bancárias em financiarem as famílias de renda média e média baixa na aquisição da casa própria.

As razões que explicam este interesse são múltiplas. Há mais segurança jurídica nos contratos de financiamento imobiliário. As dificuldades para a retomada do imóvel e o risco do investidor diminuíram.

A isso, somaram-se a queda dos juros e o aumento dos prazos de pagamento, hoje de até 300 meses. A prestação mensal de um crédito imobiliário está mais atrativa e próxima do valor do aluguel.
Hoje uma família com renda mensal de 6 salários mínimos já pode financiar a aquisição de um imóvel de R$ 80 mil, que em 2004 só era acessível a famílias com renda de 14 salários.

Recentemente, um novo fator estimulou ainda mais o interesse das instituições financeiras: a queda na inadimplência. Cálculos divulgados por um banco de primeira linha mostram que as perdas reais dos contratos de financiamento imobiliário, realizados neste ano, situam-se em 0,6%, contra 22% dos contratos antigos.

Ainda há muito espaço para a expansão do crédito imobiliário no Brasil, hoje equivalente a apenas 2% do PIB. Neste quesito, estamos muito abaixo de Reino Unido (86%), Estados Unidos (66%), Itália (16%), Chile (15%) e México (11%).

Em 2007, a Caderneta de Poupança destinará ao crédito imobiliário R$ 11 bilhões, um aumento de 450% em relação a 2003. Não será surpresa se este total chegar a R$ 12 bilhões em dezembro.

As 20 construtoras que abriram seu capital amealharam R$ 15 bilhões do mercado e têm firmado parcerias com outras empresas para lançar novos empreendimentos. Investidores estrangeiros também aportam no setor que ostenta inegáveis vantagens comparativas em relação a outros países.

Alguns analistas apressados indagam se este cenário não traria no futuro próximo uma "bolha" imobiliária, a exemplo do que aconteceu nos Estados Unidos, Inglaterra e Itália ou no Japão nos anos 90. A realidade brasileira, porém, afasta a hipótese de um descasamento entre oferta e demanda de ativos imobiliários.

A oferta imobiliária continua crescendo tanto em regiões onde já é tradicional como em áreas menos exploradas. Famílias proprietárias de um imóvel que necessitam se mudar para outro, bem como famílias ansiosas por deixar de pagar aluguel constituem um vasto manancial de demanda.

Os bancos começam a mirar no atendimento habitacional às famílias de baixa renda que só podem recorrer à Caixa e às companhias habitacionais dos Estados e Municípios. Grandes construtoras já começam a se estruturar para atender este segmento. Os bancos e a Caixa estudam novas formas de financiamento.

Essas operações, entretanto, dependem em parte do aporte de subsídios, devido à insuficiência de renda dessas famílias. Neste ponto, um novo programa habitacional que combine subsídios, recursos de governo e do mercado seria um cheque-mate definitivo nos agourentos que ainda especulam sobre uma futura "bolha"

Fonte: Sinduscon-SP
Mais R$ 600 milhões de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) serão destinados à concessão de descontos nos financiamentos de habitação popular. O valor, anunciado pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, após reunião do Conselho Curador do Fundo, é uma suplementação aos R$ 1,2 bilhões já utilizados neste ano em subsídios habitacionais para famílias com renda de até cinco salários mínimos

Os recursos suplementares deverão ser utilizados apenas para financiar o abatimento concedido pelo governo. Nos financiamentos tradicionais para a compra da casa própria, o valor total emprestado é pago ao governo em prestações. Dos novos recursos, pelo menos 20% (R$ 120 milhões) serão destinados especialmente a famílias na faixa de até dois salários mínimos.

“O foco principal é aumentar financiamentos de casas populares, mas também estão incluídas medidas como saneamento em favelas, por exemplo”, informou o ministro Carlos Lupi.

De acordo com o ministro das Cidades, Márcio Fortes, os novos recursos chegam em boa hora: “Nós já tínhamos um problema, porque a velocidade de financiamentos e operações para famílias de baixa renda fez com que o volume autorizado antes praticamente chegasse à exaustão já neste mês”.

Para evitar o esgotamento da suplementação antes do final do ano, o Conselho do FGTS também definiu hoje medidas de execução dos recursos liberados. A partir de agora, a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades, responsáveis pelos programas habitacionais populares, terão que gerenciar a concessão de recursos do Fundo para subsídios proporcionalmente à liberação de dinheiro para empréstimos financiados.

O objetivo, segundo o secretário executivo do Conselho, Paulo Furtado, é igualar a velocidade de gasto dos chamados recursos não-onerosos – que não são devolvidos ao governo – à liberação dos recursos para empréstimos, que serão reintegrados ao Fundo com o pagamento das parcelas.

“As medidas vão melhorar a execução orçamentária, para que esses R$ 600 milhões sejam suficientes até o final do ano, sem precisar de mais nenhuma suplementação”, afirmou Furtado.

Agência Brasil