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A pesquisa "A Desconfiança dos Cidadãos das Instituições Democráticas", coordenada por cientistas políticos da USP e Unicamp, mostra que o cidadão brasileiro não confia em partidos políticos, Congresso Nacional, governo, Justiça e polícia. Em sua opinião, o que imprescindível para fortalecer as instituições democráticas no país?

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Na hora de alugar uma casa na praia é preciso ter muito cuidado. Do contrário, os dias de descanso podem representar prejuízo e muita dor de cabeça. O delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Litoral, Michel Wolff, diz que golpistas colocam anúncios em jornais de casas que não existem ou estão ocupadas. O locatário faz o pagamento e só descobre o golpe quando chega ao litoral.

De Pontal do Paraná até Guaratuba existem entre 3,5 mil e 4 mil imóveis para locação nas imobiliárias e corretoras. Durante a maior parte da temporada cerca de 60% dessas casas permanecem alugadas. O mercado acaba se tornando um convite para que pessoas mal intencionadas apliquem golpes em quem procura alguns dias de descanso na praia. Michel diz que os golpistas colocam anúncios em jornais e pedem que 50% ou 100% do valor das diárias sejam depositados na conta bancária deles antecipadamente. Quando o locatário chega ao local, não encontra o imóvel ou então ele está ocupado.

Michel orienta que, antes de alugar um imóvel, é preciso que as pessoas tomem uma série de cuidados. Podem ligar para o conselho - (41) 3473-3437 - e verificar se a imobiliária e o corretor de imóveis possuem registro, além de acessar o site da imobiliária. Quem vai alugar um imóvel direto com o proprietário tem que pedir referências. Também ajuda muito se alguém puder ir até o local para verificar se a casa também corresponde ao prometido, além, é claro, de fazer um contrato.

Como na virada do Ano- Novo, a expectativa é que no Carnaval 100% dos imóveis sejam alugados. As diárias variam de R$ 60 a R$ R$ 700, conforme o tamanho e localização. Quem pretende curtir os dias de folia nas praias precisa se apressar para encontrar um imóvel e, para não ter problemas, deve seguir à risca as dicas do delegado do conselho.

Segundo o tenente Nelson Stoccheiro Júnior, a polícia ainda não recebeu informações sobre este tipo de ocorrência nas praias. Mas aconselha as pessoas a procurarem as delegacias do litoral ou registrar a queixa com os policiais militares.

Fonte - Paraná Online
A tão esperada explosão do mercado imobiliário está prestes a acontecer. Durante muitos anos, outros países emergentes, como o México, desenvolveram e beneficiaram-se de seus mercados imobiliários, enquanto o Brasil aguardava a queda dos juros a patamares minimamente civilizados e o estabelecimento de leis que dessem alguma segurança a investimentos no ramo como pré-condição para o Big Bang da construção. “Estamos começando o ano com esse boom em vista”, afirma Fabio Nogueira, da Brazilian Mortgages. “É iminente, a curva está ascendente”, diz. Mais que a palavra de um especialista, são as condições macroeconômicas que confirmam esse cenário. E, claro, as boas opções de investimento encontradas no setor. Já há oportunidades em todos os campos e para quase todos os bolsos. As mais desenvolvidas são fundos imobiliários e ações de construtoras e incorporadoras.

Com as quedas da taxa de juros e do risco cambial, o País próximo de obter o esperado investment grade e melhores condições tributárias para negócios imobiliários, o investidor pessoa física tem os Fundos de Investimento Imobiliários (cuja sigla é FII) como boa alternativa de diversificação de carteira, com possibilidade satisfatória de retorno. Para entrar em um fundo desses, não é preciso dispor de grandes quantias, como quando se decide pela compra de um imóvel. Além disso, trocar a compra de um imóvel por uma cota de um fundo elimina as dores de cabeça com a administração do dia-a-dia do negócio. E os fundos oferecem maior liquidez, melhor ganho de capital e transparência de gestão, além da possibilidade de acompanhar de perto o que se passa no mercado. “É possível participar de grandes empreendimentos e aproveitar os movimentos dos maiores investidores, mesmo sendo pequeno”, observa Alberto Horn, do banco Banif. Há, também, a isenção da mordida do leão, com a aprovação da MP do Bem no final de 2005, que deixou os fundos imobiliários mais atrativos que os títulos públicos.

A demanda crescente por esses ativos provocou uma certa escassez no mercado. Está mais fácil vender do que comprar cotas em fundos imobiliários – o que pode dificultar a entrada, mas reduz o risco de se “micar” com esses papéis na mão. De qualquer modo, há novos fundos de imóveis na iminência de juntarem-se aos 63 já registrados na CVM, com patrimônio médio de R$ 44 milhões cada um. As opções também são crescentes na bolsa, graças à animada temporada de aberturas de capital de empresas do ramo em 2006. Já estão listadas na Bovespa, com captação próxima a R$ 5 bilhões, Abyara, Brascan, Company, Cyrela, Gafisa, Klabin Segall, Lopes, Rossi e São Carlos Empreendimentos. No momento, estão em análise os IPOs de companhias de peso deste setor, como Camargo Corrêa e Tecnisa.

Ao longo de 2007, o mercado imobiliário deverá passar a um novo patamar de aquecimento, com a entrada de grandes investidores no setor. Só nos últimos dois meses, os grupos GP, São Carlos, Bracor e WTorre anunciaram investimentos que somam R$ 800 milhões em imóveis comerciais. A hora de entrar no jogo, tudo indica, é agora.

Fonte: Isto É Dinheiro - 07/01/2007
O governo federal prepara medidas de desoneração para o mercado imobiliário. Na mesa de técnicos do Ministério da Fazenda, está o projeto que reduz custos de transação do segmento. A informação foi pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Júlio Gomes de Almeida. Segundo ele, a intenção é beneficiar principalmente a compra de imóveis populares. "Queremos reduzir o custo da transação. Isso vai ser muito importante para ajudar na expansão da construção civil e do mercado imobiliário nos próximos anos", disse.

A intenção da equipe econômica é diminuir o custo relacionado à compra e venda de imóveis, principalmente aquele ligado aos cartórios de registro. Atualmente, tais despesas somam valor equivalente a cerca de 4% ou 5% do imóvel. Assim, ao comprar uma casa de R$ 100 mil, é preciso ter até R$ 5 mil extras para o pagamento de impostos e gastos burocráticos. Casos extremos chegam a ter o pagamento de até 8%. "A despesa com o contrato no cartório e no banco pesam muito no bolso do comprador do imóvel, principalmente aquele de baixo valor", afirmou o secretário.

Gomes de Almeida não detalhou as medidas em estudo, mas há indicações dentro do governo de que a desoneração poderia vir na forma de compensação tributária. Apesar de a União não ser responsável direta por nenhum dos impostos e taxas ligados à operação, é possível que a renúncia gere créditos para Estados, municípios e os próprios cartórios de registro.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que deve ser anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o fim do mês, poderá ter metas de investimento público em habitação, saneamento e transporte urbano até 2010, segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes. Para cumprir essas metas, o governo pretende reforçar o orçamento das áreas.

De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o investimento na infra-estrutura social e urbana, na energia e nas estradas, ferrovias e portos, fazem parte da primeira etapa do PAC. "O presidente quer terminar e consolidar o que já está iniciado. A intenção é fazer as obras seguirem", informou Fortes.

No transporte urbano, a prioridade será concluir as obras dos metrôs em andamento. Assim, serão beneficiadas as obras em Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, João Pessoa e Natal.

Para o saneamento básico, o governo pretende definir alternativas de financiamento que possam destravar os investimentos, que são feitos, principalmente, pelas estatais estaduais.

O governo pretende criar um fundo de investimento que terá, inicialmente, R$ 5 bilhões do FGTS, e reforçar as dotações do Orçamento da União destinadas ao saneamento básico. Esses recursos não representam encargos nem risco fiscal para Estados e municípios. O governo trabalha com a perspectiva de que é necessário investir R$ 220 bilhões até 2024 para universalizar os serviços de água, esgoto e coleta de lixo.

Para a área de habitação, o governo acredita que a queda dos juros, que deve se acentuar nos próximos anos, criará condições para uma grande expansão do crédito destinado a moradias para a classe média.

O governo quer reduzir substancialmente o déficit habitacional, estimado em 7,9 milhões de moradias. A carência está concentrada na faixa populacional de até três salários mínimos.