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Sistema também permite a transmissão de plenárias ao vivo, por meio de Internet

O Cofeci está utilizando uma nova tecnologia em telefonia, que oferece simultaneamente serviços de voz, dados e tevê. O serviço é oferecido pela empresa paulista IT3 e tem uma vantagem: “Vamos poder nos comunicar sem nenhum custo de telefonia com os Crecis que adotarem o mesmo sistema”, informa o presidente do Cofeci, João Teodoro.

“O Redimob vai se tornar representante comercial da IT3 para intermediar a aquisição da tecnologia também pelas imobiliárias que queiram aderir a ela”, anuncia João Teodoro. “A tecnologia IP é muito mais do que uma revolução tecnológica, este novo protocolo permite total integração sem quaisquer inconvenientes, sejam eles temporais ou geográficos”, promete Marcos Vinícius, CEO da IT3. A IT3 oferece duas modalidades de telefonia IP – a chamada IP Phone: telefonia tradicional e telefonia por cartão. “O IT3 Phone substitui o telefone tradicional, reduzindo custos de chamada e permitindo que você tenha um serviço telefônico digital, para fazer e receber ligações de qualquer local do mundo”, diz Marcos Vinícius.

Além disso, o serviço permite a transmissão de dados, voz e imagem por meio de conexão banda larga e a realização de videoconferências – discussão que permite o contato visual e sonoro entre pessoas que estão em lugares diferentes, permitindo não só a comunicação entre um grupo, mas também a comunicação pessoa-a-pessoa.

Informações mais detalhadas sobre o sistema podem ser obtidas com a equipe da IT3, pelo telefone (11) 3392-4474.
As imobiliárias, cartórios, incorporadoras e construtoras têm até o dia 15 de fevereiro para entregar a declaração de compra, venda e locação de imóveis de seus clientes – a chamada Dimob.

Os dados serão cruzados pela Receita Federal com a declaração de rendimentos dos contribuintes, para que possam ser identificados casos de omissão de informações. Por isso, todos os valores arrecadados com imóveis, no ano de 2006, devem obrigatoriamente constar no imposto de renda.
A partir da próxima semana o Banco do Brasil passa a disputar espaço no mercado de crédito imobiliário, setor que vem apresentando crescimento rápido e sustentável nos últimos anos, com números que sinalizam um cenário promissor.

Os financiamentos imobiliários do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiram R$ 9,5 bilhões em 2006, com crescimento de 95,5% em relação a 2005. Apenas em dezembro o volume emprestado foi de R$ 1,03 bilhão, o melhor resultado observado num único mês nos últimos vinte anos.

Enquanto aguarda autorização do governo para operar com linha própria de financiamento imobiliário, o banco do Brasil vai atuar através de parceria com a Poupex.

As taxas ficarão situadas entre 10,49% a.a. e 12,00% a.a., dependendo do valor a ser financiado.
Boa parte do dinheiro levantado nas captações do setor imobiliário vai financiar o crescimento das empresas daqui para frente. Como o volume de dinheiro na praça é extraordinário, as ofertas certamente vão se multiplicar.

O fato de o Brasil ter mais crédito e uma demanda reprimida não é garantia de sucesso de vendas. Os especialistas já falam em risco de superoferta em cidades como São Paulo e mais ainda em nichos de mercado cujo preço do imóvel varia entre R$ 300 mil e R$ 900 mil.

"Se tivermos muitos lançamentos desse tipo, pode haver excesso de oferta. As empresas vão começar a diversificar o perfil e atuar mais nacionalmente para diminuir o risco. Não dá para fazer essas captações todas e não distribuir os investimentos" avalia o pesquisador do Núcleo de Real State da Poli-USP, Claudio Alencar.

Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), o segmento de alta renda tem tido uma grande oferta desde 2004, acelerada ainda mais no ano passado, quando o número de lançamento de imóveis de quatro dormitórios superou o de dois. Mais: boa parte dos negócios tem sido fechado por investidores, que compram imóveis na planta para vender mais caro na entrega das chaves. "Se o ritmo continuar assim, em dois ou três anos, vai sobrar apartamento", alerta Luiz Paulo Pompéia, diretor técnico da Embraesp. "A farta oferta de crédito faz com que os empreendedores fiquem iludidos quanto à condição de compra do consumidor."

Prevenção
As empresas, embora confiantes numa explosão de vendas de imóveis nos próximos anos, começam a se mexer para não deixar sobrarem imóveis nos seus estoques. A maioria delas está usando o capital levantado na Bolsa para fazer um grande banco de terrenos, sobretudo em São Paulo, o que as protege de pressões de preço.

A Cyrela diz ter um um estoque de terrenos suficiente para bancar lançamentos nos próximos cinco anos. "As empresas têm um corpo técnico preparado, sabem até que ponto dá para ir", diz o diretor de relações com o investidor da Cyrela, Luiz Largman.

Desde o lançamento das ações da Cyrela, em setembro de 2005, o preço dos terrenos em algumas regiões nobres de São Paulo, como Campo Belo, Moema e Itaim, já subiu 40%, segundo o diretor de relações com o investidor da Rossi, Sérgio Rossi. "Nunca houve algo assim em São Paulo. E cerca de 60% dos terrenos estão sendo adquiridos em dinheiro. O dono de um imóvel está sendo assediado por dez empresas ao mesmo tempo." Há, entre as grandes companhias, uma preocupação em distribuir os projetos geograficamente e por faixas de renda. É consenso no mercado que a média e a baixa renda alimentarão o crescimento daqui para frente.

Segundo um estudo da MCM Consultores, o universo potencial de futuros tomadores de empréstimos imobiliários compreende cerca de 3,5 milhões de famílias que pagam aluguel e têm uma renda acima de cinco salários mínimos. "Se a taxa de juros cair para 6% ao ano, praticamente todo mundo que paga aluguel vai querer comprar um imóvel. Hoje, com 12%, já começa a ficar interessante para alguns", diz o consultor da MCM, Genilson Santana.

O segmento de baixa renda é tão promissor quanto arriscado. "As empresas estão apostando que o Brasil vai crescer 5%. Se a renda não evoluir no mesmo ritmo do endividamento, pode haver uma inundação de imóveis, e as pessoas não vão ter como pagar", alerta o professor de mercado de capitais da FGV/Eaesp, Ernesto Lozardo. "As grandes empresas estão se preparando para diluir riscos. Mas a situação pode ficar nebulosa para os médios construtores no futuro."
O aquecimento no mercado imobiliário tem deixado os paulistanos que procuram apartamentos de dois quartos com dificuldades em encontrar um imóvel para alugar. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci), a procura por este tipo de imóvel é grande: em dezembro de 2006, 74% dos 994 apartamentos alugados em São Paulo eram de dois quartos.

A procura por apartamentos de dois quartos é tanta que já foram formadas filas de espera de até quatro meses, caso da advogada Sandra Virno. “A gente está procurando algo em torno do que a gente já está pagando, mas mesmo assim não estou conseguindo”, diz ela. Somente uma imobiliária da capital paulista deixou de atender 300 clientes pela falta de apartamentos de dois dormitórios.

As famílias de classe média formadas por um casal e com dois filhos são as que mais procuram este tipo de imóvel. Segundo o Creci, a melhora na renda fez com que as pessoas que tinham se mudado para áreas mais distantes agora procurem pontos próximos do trabalho.

Os bairros com maior demanda são: Campo Limpo, Cangaíba, Vila Brasilândia, Itaim Paulista, Itaquera, Guaianazes e Grajaú.

Preços

De acordo com o Creci, apesar da grande procura, os preços não devem subir muito. A recomendação é ter paciência. O aluguel mensal médio de um imóvel de dois quartos custa hoje em São Paulo entre R$ 389 e R$ 885, informa a entidade.

“O valor destes imóveis pelo período que ficaram vagos caiu e ficaram dentro de um valor real. Essas pessoas que tiveram de mudar destas regiões, hoje estão retornando e têm condições de retornar, por isso, essa falta”, explica José Augusto Viana Neto, presidente do Creci.

Fonte: G1 - SP