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SÃO PAULO - No Brasil, menos de dois a cada dez imóveis ocupados são por aluguel. Os demais são casa própria. A média mundial é de cerca de três imóveis alugados a cada dez ocupados.

O dado do Brasil é bastante positivo, tendo em vista a quantidade de pessoas que têm casa própria. Porém, o mercado de locação nacional ainda está atrás do mundial, sendo que poderia ajudar a diminuir o déficit habitacional.

De acordo com o vice-presidente de Assuntos Condominiais do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação), Leonardo Schneider, os dados mostram o potencial de crescimento do Brasil no mercado de locação, o que deve ser observado pelos investidores. "Existe um gap [lacuna] a ser suprido", explicou.

SÃO PAULO - O sonho da casa própria está cada vez menos distante da população de baixa renda. Se antes as dificuldades em conseguir um financiamento e manter o pagamento das parcelas em dia tornavam esse sonho impossível, agora esses pontos são repensados. No entanto, adquirir a casa própria tornou-se mais palpável para esse segmento da população apenas depois da implantação do programa do Governo, "Minha Casa, Minha Vida".

A consideração é do publicitário André Torretta, especialista em marketing direcionado à baixa renda. "De uma maneira geral, esse sonho não era possível até o programa", acredita. Para ele, ainda que haja dificuldades em atender à parcela da população de menor renda - que ganha até três salários mínimos - a chance desse segmento conseguir comprar um imóvel aumentou muito.

O Paraná foi o estado do Sul do país que teve o maior saldo de empregos gerados em julho de 2009. Somando-se todos os setores da economia paranaense, 100.119 pessoas foram contratada em julho e 93.167 foram demitidas, o que representou saldo positivo de 6.922 contratações. O estado também está com saldo positivo de admissões no acumulado do ano e nos últimos 12 meses, foram 47.433 e 35.539 postos de trabalho, respectivamente.

Santa Catarina também teve saldo positivo no mês de julho, no entanto foi menor do que o do Paraná. Foram 5.183 contratações de saldo (75.434 admissões e 70.251 desligamentos). Já o Rio Grande do Sul registrou saldo negativo de 481 postos de trabalho, ou seja, demitiu mais do que contratou no mês de julho. Foram 84.871 contratações e 85.352 demissões.

BRASÍLIA - Os bancos públicos e privados que operam com crédito imobiliário serão obrigados a oferecer duas opções de seguro para os mutuários. Uma das seguradoras pode até ter a participação acionária da instituição, mas na outra isso não será permitido. Ou seja, será uma seguradora independente do banco. O mutuário também poderá escolher uma terceira opção e apresentar a proposta para o banco no qual está contratando o financiamento habitacional.

A medida será regulamentada em breve pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e seu objetivo é ampliar a competição entre as seguradoras para derrubar os preços dos seguros habitacionais, que têm grande peso - dependendo do perfil do mutuário - no valor total do financiamento. Em alguns casos, como no de mutuários com idade superior a 50 anos e de baixa renda, o seguro tem o peso de 40% do valor do financiamento.

Os juros médios cobrados pelos bancos no cheque especial e no empréstimo pessoal caíram em agosto pelo oitavo mês seguido, segundo pesquisa da Fundação Procon de São Paulo. As reduções, no entanto, não foram muito expressivas, advertiu o Procon.

Foram pesquisadas dez instituições: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real, Safra, Santander e Unibanco.

A taxa média do cheque especial recuou de 8,83% ao mês em julho para 8,79%, um decréscimo de apenas 0,04 ponto percentual. Desde janeiro, a queda acumulada foi de 0,54 ponto percentual.